The Orgasm

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Sensitiva procurando casa para morar: complicado

UM SÍTIO ASSOMBRADO

Pela segunda vez visitei um sítio para comprar, afinal, bruxa deve morar longe de centros urbanos. O lugar é realmente lindo, mágico, com uma energia forte, pude sentir isso ontem. Seria uma nova opção de vida e de experiência mística, já que nunca morei no meio de mato. Mato assusta pra quem tem medo de bichos rastejantes. Respeito-os, mas prefiro que fiquem longe de mim. Sou alérgica a picada de mosquitos, mutucas e similares. Sou bruxa urbana. 

O local, de difícil acesso, na divisa entre Porto Alegre e Viamão, fica escondido na mata fechada, terreno em aclive com casa pequena e simples. Bugios passeiam pelas árvores. E o melhor de tudo, sem vizinhos!

Voltei para a casa pensando seriamente em encarar o desafio. Custei a dormir. Quando estava quase dormindo, ainda com televisão ligada, vi um rosto do meu lado, na altura da mesa de cabeceira: um negro bonito e imediatamente lembrei do sítio e pensei que ele deve ter vindo junto comigo. Não sei com que propósito, talvez tenha gostado de mim. Concluí que esse determinado lugar talvez não seja ideal, não para mim, pelo menos. Mediunidade ou paranormalidade interage facilmente com outras dimensões: eles acordam! No lugar fiquei tonta. O negro com certeza foi um escravo...

Segue a busca e eu captando energias de todos os lugares. 
Sítio abriga inúmeras memórias de batalhas e escravidão
Postado por Cristina Lewis às 18:17 0 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Halloween de 2013: festa a fantasia

Não participei, fiz meu ritual particular, mas os doces para as crianças do condomínio foram essenciais. Lamentei profundamente ao ver casas que simplesmente nem receberam os pequenos. Muito triste. Mal sabem eles o quanto a energia das crianças é boa, traz sorte e prosperidade.

Mas não passou em branco, apesar da energia densa e negativa de gente sem cultura ou sensibilidade. Não passou em branco, passou em negro! Depois não se queixem de doenças e má sorte!
Minha gata Tai Tai ajudando na distribuição dos doces, ninguém queria travessuras!

Postado por Cristina Lewis às 18:51 0 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

domingo, 24 de novembro de 2013

Meu retorno solar rodeada por gente especial


Cada um especializado em alguma especialidade ou estudo psíquico, mas todos nesse encontro no objetivo de aplicação dos imãs, curando pessoas com o biomagnetismo médico. A propósito, em janeiro de 2014 com novo curso. Obrigada a todos pela festa!
Postado por Cristina Lewis às 18:46 0 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Reflexão sobre ser bruxa

"A verdadeira mudança implica total transformação do ser. A mudança leva a vida toda! Temos que tirar a máscara do cotidiano que usamos desde o dia do nosso nascimento". Florinda Donner, em Sonhos Lúcidos.


Nos últimos anos, tendo vivido as experiências do segundo retorno de Saturno - por situação que todos vão passar quando chegar sua hora, - tenho me questionado profundamente qual o objetivo desses "aprendizados". Como tenho Lua em Aquário não possuo a característica de aceitação nem resignação. Questiono tudo e discuto com os deuses e pergunto o que querem de mim, afinal.

Em várias postagens me intitulei "a mulher impedida de ser". E assim continuo me sentindo, "impedida de ser", quando a grande maioria das pessoas são impedidas de terem. Prefiro ser do que ter.

Reflito sobre as dificuldades que tenho encontrado nos dois últimos endereços. Todos dolorosos e cruéis por não terem sentido nenhum. Não me venha com esfarrapada justificativa de que é kármico. Karma uma ova! Como podemos saldar dívidas de outras vidas que nem sequer lembramos! Prefiro crer que aqui estamos porque pedimos sim antes do nascimento. Então nascemos em determinada hora, dia e local, com pais que pedimos para ter, e passamos pelas situações dolorosas porque pedimos para passar, pois precisamos sim evoluir. Precisamos crescer espiritualmente. E quem já está no caminho, precisa tornar-se impecável como bruxo.

Qual seria a minha próxima lição de impecabilidade, a aceitabilidade de que não mais posso viver em meio urbano, junto a pessoas que nada tem a ver  com a minha condição de bruxa. Bruxos vivem isolados, não porque querem, mas porque precisam.

Então, como não tenho escolha, e que o novo lugar onde morarei é longe do centro urbano, mas perto da natureza. No silêncio e solidão da mata fechada, poderei finalmente encontrar uma nova maneira de expressar minha verdadeira essência. Sem ser ofendida, ridicularizada e apontada como uma mulher sem noção, uma louca, batuqueira, vagabunda. No mato não serei afrontada nem mal-vista. Mas ainda não estou pronta, há conflitos internos que preciso resolver antes de decidir. Um floral, por favor!
 
Postado por Cristina Lewis às 10:08 2 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Curso de biomagnetismo médico em Porto Alegre

Em sua segunda edição, estará se realizando em Porto Alegre, RS, o segundo curso de biomagnetismo médico, aberto a todos os interessados, no próximo mês de janeiro de 2014, do dia 12 ao dia 18. O curso tem um investimento de um mil reais, podendo ser parcelado. Inclui apostilas e mais pares de magnetos. Mais informações pelo telefone (51) 9888.86.40, com irmã Maria Helena. Faça já sua inscrição.
Postado por Cristina Lewis às 10:01 0 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Remédio para fúria

QUEM TEM A FÓRMULA SECRETA PARA APLACAR A FÚRIA 

Acho que a medicina alopata ainda não descobriu como se ameniza a fúria. Há alguns dias procurei emergencialmente um atendimento com psiquiatra. Perguntei:

- O senhor tem algum medicamento pra fúria... - ele me olhou desconfiado que eu me  tratasse de alguma louca em surto psicótico.

Sem esboçar nenhum tipo de reação, ali sentado atrás de sua mesa e escudo, perguntou-me qual era o problema.

- Mostrei a ele meu envelope amarelo com calhamaço de papéis, dizendo que se tratava de minha defesa em futura audiência onde me processavam por questões ridículas e mentirosas, e que isso estava acabando com meu sistema nervoso. Estou furiosa, doutor, à beira de um colapso nervoso.

- Tem remédio pra fúria, insisti.

Ainda sem esboçar nenhum sentimento, seu rosto parecia uma máscara mortuária. Resolveu pegar seu receituário e escrever o nome da medicação, obviamente controlada.

- Não estou com raiva, estou enfurecida! - expliquei.

- Experimente esse, vai resolver. Mas a senhora precisa procurar um terapeuta. Este remédio não cria dependência.

Levantei-me agradecendo e disse:

- O senhor não precisa ficar com medo de mim.

Em casa, li a bula e me surpreendi com a "fúria" descrita: esquizofrenia e tentativa de suicídio. Pra fúria não tinha nada...

Talvez um dia - sabe-se lá quando - a fúria tenha cura. Pelo menos até cessar a conjunção de Plutão em Capricórnio em trânsito pelo meu pobre Marte natal, se é que sobreviva a esse turbilhão de emoções que ficam represadas dentro de mim.

Ave, Plutão!
Postado por Cristina Lewis às 22:28 2 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

domingo, 20 de outubro de 2013

Matei meus filhos: uma sombria hipótese

Os que acompanham este blog sabem que tive quatro abortos espontâneos - todos com gravidez de cinco meses e até sete meses e meio! Esta experiência motivou a criação desse blog, na intenção de compartilhar a dor com outras mulheres que viveram esse verdadeiro trauma.

Os médicos me viraram do avesso, investigando meu corpo com exames sofisticados, inclusive uma geneticista. Nunca souberam explicar as perdas gestacionais em série. Trilhei todos os cantos em busca de explicação, afinal, queria ter pelo menos um filho.

E, depois do espetáculo de luzes em minha casa, voltou-me uma ideia que já havia levado em consideração, tendo em vista no que a minha volta acontece. Fenômenos estranhos,luzes, sonhos lúcidos, imagens, vozes e por aí vai. Ou seja, tenho habilidades paranormais.

Este é um blog paranormal.

A sinistra intuição de que eu mesma possa ter impedido minhas gestações de seguirem adiante é aterrorizante. Mas viável. Sempre tive muito medo de estar grávida, de ter parto normal sem analgesia, tinha medo da dor, medo de parir na mesma proporção de querer ser mãe. E se o bebê não fosse normal, e se eu não pudesse ser boa mãe, e se meu corpo nunca mais voltasse ao normal, e se envelhecesse muito depressa devido às preocupações que os filhos dão, e se... tinha medo de tudo! Posso supor que esses sentimentos tenham sido tão fortes que lá dentro da minha barriga a placenta parou de funcionar e, portanto, o bebê cessou de receber alimento e oxigênio. Tenho para mim que não calculamos o quanto nosso subconsciente tem força. 

É uma hipótese sombria... Ter brigado com Deus não resolveu  nada. Talvez tenha eu mesma me impedido de ser mãe. Até onde vai o poder que temos internamente! Nunca saberei.
Postado por Cristina Lewis às 02:50 2 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Luzes piscando: fenômeno paranormal


Puxando a energia da tempestade, uma magia 
Já faz alguns anos que estou passando pela conjunção de Plutão em trânsito por Capricórnio com meu Marte natal na casa seis do mapa astral. Confesso que tem sido difícil de administrar raiva e, mais do que nunca, fúria.
Então numa noite, escutei o ronco de trovões, clarões dos raios através da janela. Uma tempestade estava se formando. Começava a chover. Minha raiva era tão grande que certamente serviria para o objetivo em mente: recarregar minhas energias, sugar a força dos raios e dirigi-las a um determinado local.

Vesti preto, cobri minha cabeça, acendi um incenso e invoquei em plena chuva o povo das quatro direções. Peguei meu bastão e apontei com a força e convicção que todos estariam a meu dispor. Ordeno que aqui estejam e apontei aos quatro pontos cardeais. O clarão dos raios me iluminavam. Após carregar minhas energias, apontei ao local que queria enviar de volta o que me atingiu de forma prejudicial.

Ouvia os trovões, via raios desenharem no céu desenhos como se fossem garatujas. Respirava profundamente, ordenando aos mestres que fizessem seu trabalho. E apontava com meu bastão, sentindo a eletricidade dirigir-se ao alvo. Durou uns 15 minutos.  Destracei o círculo e agradeci à deusa a força que estava precisando, ordenando que meus guardiões voltassem as suas direções.

Entrei pra dentro de casa muito molhada, mas feliz pela comunhão com o mais fantástico fenômeno da natureza. Daqui a pouco ouvi o alarme da casa atingida pela magia disparar. Na mosca, pensei satisfeita. E fui dormir.

Lâmpadas piscando
Alguns dias se passaram, menos a fúria. Comecei a queimar lâmpadas tocando no interruptor ou não. Achei estranho. fiquei atenta. Depois sangramento nasal pela manhã. Não acontecia isso desde minha infância.

E as lâmpadas continuavam queimando, ou não acendiam, depois acendiam normalmente. Sabia de uma forma especial que era eu mesma fazendo aquilo. Quando comecei a estudar astrologia, as lâmpadas apagadas acendiam e ficavam piscando. Achava o máximo!

Mais alguns dias se passaram, e eu continuava com uma fúria indomável. Certa noite, ao telefone com uma amiga, presenciei um fenômeno que ainda não havia visto. Todas as luzes que estavam acesas em minha casa começaram a piscar como se fossem queimar, acontecer um curto circuito. Meu marido perambulava sem saber o que fazer; também nunca tinha visto. A televisão que estava ligada, desligou, a ligação telefônica caiu. Comecei a sorrir, satisfeita. Era eu! Aproximei-me da luz fluorescente sobre a pia da cozinha e apontei meu dedo, me divertindo com aquilo. Essa lâmpada também piscou, e todas as dicróicas e incandescentes. Tudo piscava alucinadamente. Era eu!

Então a perna onde tenho varizes começou a doer. Meu pé quase ficou preto e com as veias saltadas. Aí comecei a me preocupar... vou ter uma trombose, um infarto, um avc... Sentei-me e massageei a perna assustadora.

Em seguida providenciei um banho de ervas. E tudo se acalmou. No entanto, a fúria permanece dentro de mim. Por enquanto, é meu combustível para uma magia eficiente. 

Postado por Cristina Lewis às 02:01 0 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Bruxa esmagada

Nenhum veículo passou por cima de mim nem do meu carro. Não fui atropelada por um caminhão. Uma marquise não desabou na minha cabeça. Ninguém me agrediu com uma barra de concreto. Não, nada de acidentes fatais nem macabros.

Sinto-me esmagada dentro de um livro de código civil, desses antigos, usados como recurso para atrofiar as pessoas, restringi-las, puni-las sem sequer ouvir o que tem a dizer e o divino e incontestável direito de defesa e de resposta. Isso porque me punem arbitrariamente ANTES da data marcada da audiência!

Revoltada e indignada não posso ir à mídia pra me queixar. Queixo-me aqui!

Minha casa foi literalmente quebrada durante a construção daquele que hoje me processa, pedindo proteção da justiça para me manter longe de sua casa: nossas casas são grudadas. O juiz não sabe disso! E isso é ridículo! Quem disse que quero me aproximar do criminoso. O criminoso é ele, não eu. Apenas tenho me defendido.

Ilustrou a citação inicial de seu descabido processo pinçando frases desse blog em seu favor, como "ameaça de morte". Ora, apenas desabafei meu trânsito astrológico de Saturno pela minha casa três. Ele acha que a casa três se refere somente a ele!

Sinto-me esmagada, exaurida e usurpada. Agora uso mordaça e tenho que postar poemas e flores nesse blog como se estivéssemos viajado para os idos tempos da censura nesse país. Isso é grave, muito grave. Basear um processo em mentiras, manipulando informações em benefício próprio, literalmente assaltando meu bolso para forrar seu pé-de-meia! Aonde estamos senhores magistrados! Não sou criminosa, nem caloteira, traficante, ladra.

Sou uma mulher que mantém esse blog para seu próprio prazer de escrever, desabafar e contar histórias reais que possam ajudar alguém que passa pela mesma situação. Sou jornalista aposentada, astróloga e bruxa desde que nasci. Sou sensitiva, paranormal, mediúnica e espiritualista e me refugio na religião africana para não me perder pelo caminho. Apenas isso. 
Postado por Cristina Lewis às 20:30 1 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Para bom entendedor, um grito basta

CHEGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!


Não entendo muito bem o que as pessoas procuram nesse blog. Talvez artigos eróticos, muito lido  atualmente "Presente duro e presente mole", como se se tratasse de ereções. Ereção e orgasmos tem a ver; mas nem sempre, pode-se ter orgasmos maravilhosos sem ereção de companheiro. Há que se criativo nessas horas também.


Esse berro que dou nas páginas tem a ver com situações inusitadas, injustas e cruéis que vivo nos últimos anos, desde que tive a missão da procura da alma gêmea, como caminho de toda a bruxa que se preze. Achei e mexi no íntimo das pessoas. Paciência. Alma gêmea é missão da minha vida. Missão cumprida.

Minha missão agora é outra: berrar por justiça!

E que justiça seja feita! Se não fizer, eu farei!

Depois ofereço gentilmente meus dois pulsos pra Brigada Militar me levar pra delegacia, algemada, mas de alma limpa!

Postado por Cristina Lewis às 22:28 0 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A famosa olhadinha no mapa natal

Pode dar uma olhadinha no meu mapa?

por Divani Mogames Terçarolli
Publicado em 25 Dezembro 2011
mapa-antigop.jpg“Querido astrólogo,
Por favor, diga se eu, Touro com ascendente em Leão, devo aceitar a oferta de trabalho que recebi, ou se devo prestar concurso público para ganhar mais, mas fazendo algo totalmente diferente de toda minha experiência profissional anterior? Por favor, preciso muito de sua ajuda, pois devo decidir até a próxima semana. Agradeço, do fundo do coração, desde já, por sua preciosa orientação.”

Freqüentemente, nós astrólogos, recebemos e-mails desse tipo. Parece que as pessoas pensam que a Astrologia é algum tipo de sacerdócio, e que o astrólogo tem um dom divino e deve usá-lo para o bem da humanidade.
Desconhecem que, para se tornar astrólogo, uma pessoa precisa estudar uns três anos em média, ter supervisões com colegas mais adiantados, comprar livros, programas de computador, investir tempo, dinheiro e, acima de tudo, todo seu empenho e força de vontade. Como se diz por aí: 10% de inspiração e 90% de transpiração.
Além disso, não é apenas o curso de Astrologia que faz de alguém um Astrólogo, a Astrologia é um estudo muito extenso e profundo, e para se profissionalizar, são necessários anos e anos de dedicação.
E ainda assim, como nem todos os estudantes de Medicina se tornarão bons médicos, nem todos serão bons astrólogos. A diferença é que ninguém pede ao médico que dê uma olhadinha no seu coração ou no seu fígado, porque as pessoas têm consciência de que o médico é um profissional que sustenta sua família e paga suas contas com o seu trabalho. Além do mais, que médico arriscaria sua reputação dando “palpites” por ai? E que tipo de paciente seria tão irresponsável, a ponto de colocar sua vida em risco dessa forma?
Imaginem por um instante um médico que arriscasse um palpite, “sem compromisso” e, por confiar nesse profissional, o paciente seguisse o palpite e viesse a falecer? Claro que isso não acontece. As pessoas sabem que com a saúde não se brinca, mas e com outros tipos de decisões importantes que precisam tomar na vida? Por que elas aceitam correr esse risco?
Respondi à pessoa que enviou o e-mail citado no início deste texto, dizendo que Astrologia não envolve algum tipo de poder sobrenatural, ou seja, que o astrólogo não é vidente, e que eu só poderia aconselhá-la a tomar esta ou aquela decisão analisando o seu mapa astrológico, portanto, ela deveria agendar uma consulta. Para isto, encaminhei as informações sobre a consulta, os dados de que eu precisaria, tempo de duração do atendimento e o custo do trabalho. Veio então a resposta:
“Sinto muito, você ter me interpretado mal. Justamente agora que eu achava que tinha encontrado alguém realmente profissional e que pudesse me dar uma luz…”
Pessoas que pedem aos astrólogos que dêem uma olhadinha em seus mapas, não levam a sério o trabalho do profissional de Astrologia, pois não têm a mínima intenção de seguir seus conselhos, e tudo o que o astrólogo disser, será sempre visto como sem importância. Inócuo.
Com tipos assim, a questão não é o preço, pois o valor que essas pessoas estariam dispostas a pagar pela orientação do astrólogo é NADA. O não pagamento reflete seu ceticismo diante daquilo que vêem com desconfiança, por julgarem pertencer ao reino do mágico ou misterioso, não um verdadeiro impedimento de ordem financeira. Desde que não se precise pagar, não custa nada tentar - “Se não fizer bem, mal também não faz” diz o ditado popular. Só faz mal para aquele que aceita dar o seu melhor para quem não leva a sério nem dá valor à nossa profissão. Nós astrólogos precisamos acabar de vez com esse costume de olhar mapas sem compromisso, com exceção daqueles de pessoas de nossas relações, ou nunca chegaremos a obter o respeito que merecemos, nem o próprio, nem o alheio. Isto vale também para a famosa “permuta”, quando fornecemos textos, informações ou consultoria, em troca de espaço publicitário, normalmente em veículos sem nenhuma expressão ou visibilidade.
No caso citado no início desse texto, conclui que não valia a pena responder, mas bem que eu poderia ter respondido assim:
“Caro amigo,
Você encontrou sim, alguém realmente profissional, e um profissional não trabalha sem remuneração, pois não pode simplesmente dar algo que lhe custou, tempo, dinheiro e muito esforço para aprender. Isso só prova que, a despeito dos elogios dirigidos ao meu trabalho, você não está disposto a pagar por ele, porque você não o valoriza. A questão do pagamento é o que menos importa. Pagamento a gente compõe, parcela, facilita. Mas em nenhum momento você levantou essa questão. Não sou a mercenária sem coração que você pensa. Se fosse, não teria escolhido como profissão aconselhar pessoas, mas exijo consideração e respeito.”
No século XXI a informação é vista como um bem de consumo e as pessoas costumam pagar muito caro por ela, em qualquer segmento, porque então não proceder da mesma forma com relação ao conhecimento astrológico, conhecimento de ordem superior e muito mais raro?
Como profissionais de Astrologia temos que procurar romper esse círculo vicioso e dar mais valor ao nosso conhecimento, pois só assim teremos o respeito que reclamamos para nossa atividade e poderemos reconduzi-la ao lugar de honra que ela já ocupou um dia.


__________________________________________________________________________________

Lindo texto Divani Mogames Terçarolli. É bem assim!!
Postado por Cristina Lewis às 16:35 1 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

sábado, 11 de maio de 2013

Não se atreva a me cumprimentar pelo dia das Mães!

Sou uma mulher, mas Deus fez quatro abortos em mim, sem meu consentimento e nem me deu explicação. Agiu com uma crueldade infinita e divina: esperou o meu feto crescer bastante para depois parar seu coração e estragar minha placenta. Resultado, tive que parir bebês mortos, que ficaram nesse estado na minha grande barriga. A espera para o parto do bebê morto foi a mesma, no mesmo local onde outras mães pariam crianças perfeitas que choravam, eram filmadas e festejadas. Em meu caso, a dor das contrações e o silêncio e o olhar de compaixão do médico e enfermeiras. Uma massa humana passava por entre as minhas pernas, quente, ensanguentada e deslizava para a bandeja de aço inoxidável.

- Quer ver, perguntava o médico. Não, respondi as quatro vezes. Nunca vi o rosto dos meus fetos ou seus pedaços que meu útero acolheu na espera de crescerem.

Por algum motivo misterioso e mágico, não pude ser mãe. E mãe de fetos não vale o bastante para receber carinho e flores neste dia dedicado às mães.

Portanto, este dia sempre me dói e faz com que sangrem as feridas que nunca cicatrizam.

Meus quatro filhos pequeninhos, inteiros ou aos pedaços estão no colo de Deus, pois ele sabe o que faz. Infelizmente, ainda tenho longas discussões com ele. Por que esperou que crescessem até o sétimo mês de gestação, deixou eu fazer enxoval e comprar o bercinho! Por que não abortei embriões!!!! Não seria tão cruel. Nunca aceitarei! Mas, portanto, lhe peço, pelos menos cole os pedaços das crianças e lhe dê carinho, afagos e pirulitos.

Deus, cole os pedaços dos meus filhos!

Postado por Cristina Lewis às 23:04 0 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Fantasmas no facebook




CURTIR - COMENTAR - COMPARTILHAR



Todo o santo dia lá estou no face, confesso que me atualizo, interajo, aprendo, compartilho, curto e comento. Surpreende-me  atitudes de amigos, a maioria não conheço, que simplesmente nem se dá ao trabalho de curtir alguma postagem, muito menos comentar e quase raramente compartilha. Pergunto-me por que desfilam seus perfis por lá. Confesso que sou a pessoa que menos adiciono "amigos", muito poucos ou nenhum me solicita amizade!
Os links que posto como curiosidade deste blog Orgasm, nem mesmo curtem, ou seja, nem se dão o trabalho de ler! A propósito, tenho consciência de que esta central de relacionamento não é pra ler, mas pra ver.

Curtir, comentar e compartilhar, ações que pouco utilizam com o que posto, portanto, posso deduzir que o que boto lá não tem valor algum.

Por outro lado vejo milhares de compartilhamentos, comentários e curtidas para abobrinhas, flores, estrelas e coisas do gênero.

Que pena.

Não coleciono "amigos", não quero ter 800 amigos, quero ter sim gente de verdade, carne, osso e sangue. Se você, que milagrosamente, tá lendo isso, e é um ser humano, que aqui está para somar, então parabéns, és bem-vindo ao meu perfil. E se já faz parte dos meus relacionamentos, então, por favor, me dê um oi vez em quando... 
Postado por Cristina Lewis às 22:22 3 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Comunidade terapêutica e os dependentes químicos

Se você é co-dependente ou o próprio que está buscando a tradicional internação de, no mínimo nove meses, em fazendas para tratar a dependência do álcool e drogas pode se preparar para um árduo e difícil caminho, munido de paciência, naturalmente, se não tem condições para pagar pelo tratamento! Na primeira tentativa, encaminhado pelo Caps - Centro de Atenção Psicossocial para Drogas e Álcool, deparamos com a situação constrangedora vivida durante entrevista com assistente social que disse:

- Pelo SUS não há vaga nessa comunidade, se tiver condições de dispor todo o mês de setecentos reais, podemos acolher agora.

- E quando se pode saber se abriu vaga, perguntou-se. Avisam...

- Não, tem que ligar todos os dias, respondeu com cara de tacho.

Ora, por favor, somos mesmo ingênuos que a precariedade, inoperância do SUS vai subsidiar um tratamento caro e longo desses! Pura ingenuidade!


Nota: se uma boa alma souber o caminho das pedras para buscar tratamento conveniado pelo SUS, por favor, deixe seu comentário.
Postado por Cristina Lewis às 19:44 0 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

sexta-feira, 26 de abril de 2013

A magia felina




  • Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não topa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem.

    Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência. Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago.

    A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser desdenhado.

    É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento.
    O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem.

    Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode, ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós.

    Nada diz, não reclama. Afasta-se. Quem não o sabe "ler" pensa que "ele" não está ali. Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.

    O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluídos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério. O gato é um monge silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado.

    O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações, infinitas, entre as coisas. O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção.

    Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precise de promoção ou explicação quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências.

    Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato! Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga.

    Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata.

    Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase 15 minutos) se aquecendo para entrar em campo.

    O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo.

    Lição de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal.

    Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra.

    Lição de religiosidade sem ícones. Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade. Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências.

    O gato é uma chance de interiorização e sabedoria, posta pelo mistério à disposição do homem."

    O gato é um animal que tem muito quartzo na glândula pineal, é portanto um transmutador de energia e um animal útil para cura, pois capta a energia ruim do ambiente e transforma em energia boa,

    -- normalmente onde o gato deita com frequência, significa que não tem boa energia--

    caso o animal comece a deitar em alguma parte de nosso corpo de forma insistente, é sinal de que aquele órgão ou membro está doente ou prestes a adoecer,

    pois o bicho já percebeu a energia ruim no referido órgão e então ele escolhe deitar nesta parte do corpo para limpar a energia ruim que tem ali.

    Ela ainda observa que do mesmo jeito que o gato deita em determinado lugar, ele sai de repente, poi ele sente que já limpou a energia do local e não precisa mais dele.

    Ela ainda diz na palestra que o amor do gato pelo dono é de desapego, pois enquanto precisa ele está por perto, quando não, ele se a afasta.

    No Egito dos faraós, o gato era adorado na figura da deusa Bastet, representada comumente com corpo de mulher e cabeça de gata. Esta bela deusa era o símbolo da luz, do calor e da energia.

    Era também o símbolo da lua, e acreditava-se que tinha o poder de fertilizar a terra e os homens, curar doenças e conduzir as almas dos mortos. Nesta época, os gatos eram considerados guardiões do outro mundo, e eram comuns em muitos amuletos.

    "O gato imortal existe, em algum mundo intermediário entre a vida e a morte, observando e esperando, passivo até o momento em que o espírito humano se torna livre. Então, e somente então, ele irá liderar a alma até seu repouso final."

    ( The Mythology Of Cats, Gerald & Loretta Hausman )

Postado por Cristina Lewis às 20:13 1 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

sexta-feira, 19 de abril de 2013

PERITO DO INSS DESCOBRE A CURA DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA EM APENAS 30 DIAS

Hoje, finalmente em 19 de abril, o médico perito do INSS dá como apto ao trabalho dependente químico de álcool que passou mais de 30 dias internado em unidade de hospital especializado em Porto Alegre no feliz estado do Rio Grande do Sul. Segundo o médico, o paciente está curado do alcoolismo! Viva o Brasil e sua Previdência Social de merda! Esta é uma notícia exclusiva para a medicina psiquiátrica que perde seu tempo e dinheiro fazendo tratamento de desintoxicação. A pessoa passou 40 anos de sua vida bebendo, cura-se em apenas 30 dias!

- Pode trabalhar de novo, meu filho, disse o suposto médico perito, - sem nem olhar a cara do doente.

O tacanho nem mesmo olhou o laudo do psiquiatra encaminhando para um tratamento mais longo e abrangente em comunidade terapêutica.

O tal médico que manteve em sigilo seu nome em sua estapafúrdia conclusão não consta na "Comunicação da Decisão". O perito desdisse o laudo do psiquiatra do hospital que o encaminhava à comunidade terapêutica, por, no mínimo, 9 meses para concluir o tratamento.

Em resumo 30 dias chega para tratar dependência do álcool! E no final do documento, o doente pode ingressar com pedido de reconsideração, afinal, se podemos complicar a vida do cidadão, por que vamos facilitar!

Infelizmente não acompanhei a "consulta", se assim fosse, provavelmente seria retirada da sala pelos seguranças e sairia na página de algum jornal. Viva o Brasil! País de merda! 
Peritos, bando de incompetentes

Postado por Cristina Lewis às 18:56 1 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

sexta-feira, 15 de março de 2013

Cocô-dependente

Perdão pelo mau gosto na foto, mas é assim que estou me sentindo, sendo tachada de co-dependente de um alcoolista internado para fazer desintoxicação; não sei quem está mais doente, se sou eu ou ele. Aliás, de tratamento no hospital  não vi nada, apenas trocaram o álcool por outros narcóticos, diazepínicos, antidepressivos. Esse coquetel netuniano durará 30 dias, num ser humano vivendo num local deprimente, com outros pacientes num estado bem pior do que o dele. Vai ajudar... não sei. Só sei que a parte real e prática da vida ficaram por minha conta e risco, correndo pra lá e pra cá, tentando organizar a vida financeira que ficou doente também. Reunindo documentação pra levar ao banco e semana que vem entrando com papéis para o doente hospitalizado receber pelo INSS. Já posso imaginar a burocracia e a demora.

A assistente social que conseguiu a vaga para ele, não me dá retorno de nada, como se o paciente fosse uma ilha solitária em meio ao oceano. O médico psiquiatra responsável pelo coquetel de narcóticos, muito menos. E hoje, para completar, a criatura narcotizada, mesmo apresentando atestado de internação, não recebeu parte do salário, ou seja, zero! Portanto, as contas com data de pagamento para a quinzena ficarão sem pagamento! E eu, por conseguinte, sem dinheiro! Como se explica isso! Eu sei, Mercúrio está retrógrado em Peixes, mas isso ultrapassa todo o bom senso. De manhã, liguei para a assistente social e ela me perguntou:

- O que tu prefere, que ele fique bom ou pagar as contas!

- Pagar as contas, respondi de mau humor!

Vontade de entrar hospital adentro e puxar a criatura pelos cabelos! Está alheio a tudo, falando arrastado como se estivesse bêbado e eu aqui matando cachorro a grito. 

Inconcebível a atenção que dão a um e a outro não; nada, nem satisfação.

Imagino se tivesse filhos, como ficariam! Pagar as contas é maneira de falar, comprar alimentos, na verdade.

Portanto, meus amigos, a lei Maria da Penha é uma bosta ambulante, que não dá sustentação nenhuma à família do dependente químico. Os co-dependentes são merda dependentes! Acho que prefiro ter o que comer e aturar comportamento alcóolico, do que passar fome e ver o drogadito se arrastando por corredores imundos e sem assistência médica digna. E pior, cambaleando como se bêbado estivesse. 

Isso é tratamento, pergunto!
Postado por Cristina Lewis às 17:40 2 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

terça-feira, 12 de março de 2013

Solidão: o dragão e eu

Adicionar legenda
Se ao menos eu tivesse o mar, mas está longe, resta-me uma rua, alguns morros à distância, paredes, casa pra limpar e contas a pagar.
Neste meu contexto atual me resta uma penca de planetas em Peixes, todos na minha casa 8, da morte, da transformação, da transcendência, regeneração e os meus recursos interiores - que, por ora, sumiram!

Alguma coisa dentro de mim foi sugada como aspirador de pó faz ao aspirar a poeira dentro de casa. Nunca me senti assim, esvaziada  como uma caixa oca.
Até mesmo a fé se equilibra com esforço para não ser sugada também. Entretanto, no fundo da alma ainda creio que sou amparada por seres que não enxergo. Sou filha amada de Oxalá, que me perseguiu durante anos até me ter de verdade e foi ele que escolheu o templo onde estaria corretamente iniciada. Aceito de coração sua proteção, assim como de Oxum. Tá... Não estou sozinha, mas o vazio dentro de casa, a falta que meu amor me faz é desnorteante, ele é como uma casa cheia, com direito a risadas de doer minha barriga ou sair correndo pro banheiro para mijar. Ele é um artista com capacidade de criar roteiros com as pequenas coisas do dia a dia. E ele me faz falta, tanto que não imaginei que pudesse sentir.

Sei que seu dragão verde-esmeralda tá ali no jardim, encolhido. Gostamos de tudo quanto é bicho, não teríamos coragem de enfiar a espada no seu coração. Conflito, paradoxo. O dragão não foi para o hospital com ele; preferiu se encolher num canto e esperar sua volta, regenerado e com controle o bastante para não mais voar com o réptil ao submundo do álcool.
Postado por Cristina Lewis às 18:54 0 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

quinta-feira, 7 de março de 2013

Enfiem sua rosa no rabo!



Não sei que comemoração é esta, dia da Mulher, troço ridículo. entra século sai século, e todo o ano é a mesma coisa. Nada há a comemorar, pelo contrário, só temos lágrimas a derramar. Vamos abolir este dia! 

Ainda quero ver alguém inventando o Dia do Nada! Sim, porque todo o dia é dia de alguma coisa! Com certeza, essa data vou comemorar, dia de nada...

Mulheres, menstruem hemorragicamente vertendo seu sangue menstrual para lavar esta cruz podre em que nos penduraram, escravizaram, estupraram, bateram, desrespeitaram. Escorra seu sangue menstrual e manchem a rosa vermelha que tem mania de nos darem.

E sabem de uma coisa, enfiem esta rosa espinhenta no cu!
Postado por Cristina Lewis às 20:18 0 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Meu dragão preferido

Foi o dragão embaixo do braço dele que me chamou a atenção. Andava pra cima e pra baixo, meio cabisbaixo, de avental azul, carregando um livrão de capa dura e um dragão, parecia inofensivo, carinha simpática, confortável. Mais de perto, notei sua testa em forma de capacete, elmo; não sorria muito, concentrado em levar e trazer documentos do almoxarifado. Enquanto isso, o dragão aproveitava o passeio.

Um dia se aproximou, vinha trazer documentos para o diretor assinar. "Seu dragão é simpático", afirmei. Ele sorriu sem entender.

- Não precisa jogar búzios, és filho de Ogum.

 Ele não entendeu.

A partir de então conheci um filho de São Jorge que domesticou seu dragão, tratando-o com água, ração e carinho. Ao contrário do santo guerreiro que mete a lança no réptil, ele prefere mantê-lo por perto e pedir carona ao próximo botequim. Bebe com o dragão e dorme em seus braços no meio da rua.

Dragão deste Ogum é bicho de estimação

Postado por Cristina Lewis às 19:54 1 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Doce Vida

Pra quem não conhece, esta é a imagem de uma das tantas fases de um joguinho viciante disponível no facebook. Jogo há meses, às vezes me irrito, mas continuo tentando até ver as doces balinhas se acomodarem num delicioso borbulhar de cores, quando então um locutor de voz grave anuncia "sugar crash", significando que seu jogo finalizou com sucesso. E você passa para a fase seguinte.

Quando me demoro muito numa determinada fase, dá vontade de desistir, mas minha curiosidade é maior: quero saber o próximo desafio. E assim, vou seguindo, jogando quase que diariamente, algumas vezes até a madrugada. Admito que muitas vezes me sinto algo depressiva, querendo suprir uma necessidade que não pode ser atendida no momento, então jogo balinhas coloridas na tentativa de me refugiar na vida doce virtual. Confesso que me dá vontade de comê-las, mas estão na tela... Também posso me sentir culpada de encher minha vida de doces, podendo engordar ou arranjar diabetes. Mas vou indo, muitas vezes comparando - como agora - o jogo com minha vida. "Você falhou, tente de novo", avisa o Candy Crush. E lá vou eu pedir vida extra para os amigos; nova chance. E aquela vida que me mandaram é rapidamente gasta e fico zerada de novo.

Assistindo a um comercial, ganha mais uma vida. Assisto. Mais uma chance. Perco de novo e a vida também. Ganhamos novas chances, uma nova vida, mas rapidamente se esboroa e voltamos à estaca zero.

E assim faço esta analogia entre o jogo viciante e minha vida com viciado em álcool. Jogamos juntos, ele me manda uma nova vida para poder continuar na doce saga, mesmo me oferecendo o que tem de mais velho, amargo e gasto, sua dependência do álcool que não tem fim. Tento de novo e de novo e de novo e de novo, até saber que a próxima fase pode ser mais difícil do que a que me encontro.
Postado por Cristina Lewis às 17:28 0 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A Seda e as picuinhas

Seda quer dizer Secretaria Especial dos Direitos dos Animais, órgão indispensável para frear o abandono e crueldade contra os animais. Parabenizo esta iniciativa pra lá de importante. Divulgo no face book seu trabalho e postagens, sou fã da Seda!

Só que há alguns dias atrás bateram a minha porta dois fiscais portando crachás desta entidade dizendo que fui denunciada anonimamente por deixar meu cão solto na rua, que além de bravo fazia cocô no gramado da vizinhança! O que feria a lei municipal.

Mal havia acordado, nem escovado os dentes e vestia um vestido rasgado de andar em casa. Demoro muito para acordar, somente depois da caneca de café preto e um cigarro.

Diante da visita inusitada e surrealista, acordei abruptamente! O Bola, meu cachorro SRD, cor de lentilha e olhos de azeitona, estava sentado atrás dos dois fiscais.

- Este cão lhe parece bravo, perguntei.

Eles olharam para trás e disseram que não.

- Ele latiu... - justificou um deles.

- Bem ele não é surdo-mudo... cães latem!

Lá pelas tantas, comecei a me irritar e justificar a presença do Bola na rua.

- Ele não passa o dia inteiro na rua, deixo-o sair pra fazer xixi e cocô como todos os cães soltos do condomínio, esses cuidados pelos seguranças, visitantes e abandonados... Meu Bola é mansinho e fica o tempo necessário para correr, passear e caminhar; ainda briga com o macho alfa do local que é o dono do território. Depois o coloco pra dentro de casa.

Os fiscais disseram que desta vez não iriam me multar!!!!!!!

Ora, pessoal da prefeitura de Porto Alegre, com tantas ocorrências mais importantes, vocês batem na minha casa por causa do passeio matinal do Bola!!!! Poupem gasolina!

Bola foi adotado de ninhada na praia. Ele gosta de passear, correr e caminhar... meu anjo de olhar doce! Agora um fora da lei...
Postado por Cristina Lewis às 08:53 2 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial
Assinar: Postagens (Atom)

Arquivo do blog

  • ►  16 (47)
    • ►  dez. (1)
    • ►  nov. (4)
    • ►  out. (12)
    • ►  set. (8)
    • ►  ago. (1)
    • ►  jul. (3)
    • ►  mai. (4)
    • ►  abr. (4)
    • ►  mar. (5)
    • ►  fev. (1)
    • ►  jan. (4)
  • ►  15 (41)
    • ►  dez. (1)
    • ►  nov. (8)
    • ►  out. (4)
    • ►  set. (2)
    • ►  ago. (2)
    • ►  jun. (7)
    • ►  mar. (4)
    • ►  fev. (11)
    • ►  jan. (2)
  • ►  14 (48)
    • ►  nov. (1)
    • ►  out. (3)
    • ►  set. (4)
    • ►  ago. (15)
    • ►  jul. (14)
    • ►  jun. (5)
    • ►  fev. (4)
    • ►  jan. (2)
  • ▼  13 (22)
    • ▼  dez. (1)
      • Sensitiva procurando casa para morar: complicado
    • ►  nov. (3)
      • Halloween de 2013: festa a fantasia
      • Meu retorno solar rodeada por gente especial
      • Reflexão sobre ser bruxa
    • ►  out. (6)
      • Curso de biomagnetismo médico em Porto Alegre
      • Remédio para fúria
      • Matei meus filhos: uma sombria hipótese
      • Luzes piscando: fenômeno paranormal
      • Bruxa esmagada
      • Para bom entendedor, um grito basta
    • ►  ago. (1)
      • A famosa olhadinha no mapa natal
    • ►  mai. (3)
      • Não se atreva a me cumprimentar pelo dia das Mães!
      • Fantasmas no facebook
      • Comunidade terapêutica e os dependentes químicos
    • ►  abr. (2)
      • A magia felina
      • PERITO DO INSS DESCOBRE A CURA DE DEPENDÊNCIA QUÍM...
    • ►  mar. (4)
      • Cocô-dependente
      • Solidão: o dragão e eu
      • Enfiem sua rosa no rabo!
      • Meu dragão preferido
    • ►  fev. (2)
      • Doce Vida
      • A Seda e as picuinhas
  • ►  12 (52)
    • ►  dez. (1)
    • ►  out. (1)
    • ►  set. (8)
    • ►  ago. (3)
    • ►  jul. (1)
    • ►  jun. (3)
    • ►  mai. (4)
    • ►  abr. (2)
    • ►  mar. (7)
    • ►  fev. (13)
    • ►  jan. (9)
  • ►  11 (170)
    • ►  dez. (9)
    • ►  nov. (15)
    • ►  out. (29)
    • ►  set. (19)
    • ►  ago. (15)
    • ►  jul. (17)
    • ►  jun. (19)
    • ►  mai. (19)
    • ►  abr. (15)
    • ►  mar. (1)
    • ►  fev. (12)
  • ►  10 (7)
    • ►  nov. (7)

Quem sou eu

Minha foto
Cristina Lewis
Porto Alegre, RS, Brazil
Em vez de inventar e criar um segundo blog, prefiro abrir um novo ciclo, permanecendo o objetivo claro e transparente de lidar sempre com a verdade, a justiça e a vontade de compartilhar experiências pessoais, uma pitada de fantasia, astrologia e magia. Espero sempre ajudar em algum tema de vida ou de morte. Creia, você não está sozinho! Grande e fraterno abraço!
Ver meu perfil completo

Total de visualizações de página

Seguidores

Indique a um amigo!

twitter

Tweet

Cursor

Tema Marca d'água. Tecnologia do Blogger.