quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O que é ser bruxa, afinal?

Ser bruxa não é comprar incenso no Alemdalenda, uma bruxinha pra pendurar no carro, na janela. Comprar um livro de feitiços, vestir-se de preto e roxo, estudar wicca, usar pentagrama, ter um gato preto ou malhado, ler Paulo Coelho. Ninguém se torna bruxo por acaso.
Nas situações acima, você está apenas acenando para a feitiçaria, dizendo oi, estou aqui.
A bruxaria ou feitiçaria é muito mais do que isso. E - se não se cuidar - pode ficar acenando pra magia pro resto da vida!
Precisa "despertar" de seu sonho cômodo, de sua vida sem desafios. Tornar-se ou permitir-se ser bruxo dói! Doem as entranhas, dá um trabalhão danado. Tem que mudar atitudes, rotinas, o jeito de pensar e interpretar a vida e o mundo. Tem que passar a olhar aquele pássaro pousado no fio de modo diferente. Andar um novo trajeto, experimentar uma nova maneira de ser. Ou então vai continuar acenando pra feitiçaria até morrer.
"A verdadeira mudança implica total transformação do ser. A mudança leva a vida toda! Temos que tirar a máscara do cotidiano que usamos desde o dia do nosso nascimento". Florinda Donner, em Sonhos Lúcidos.
Retirando sua máscara usual, você mesma precisa fazer sua segunda máscara. Tem que ser feita na solidão. Tem medo da solidão???? Então desista da feitiçaria!
Quer saber mais? Recomendo Sonhos Lúcidos, de Florinda Donner. E todos de Carlos Castaneda!

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