quarta-feira, 30 de maio de 2012

A consagração é um mistério

Agora que finalmente resolvi assumir minha conexão com o Bode, baseada no que trago de vidas passadas, me deparo com um mistério insondável: como consagrá-lo. 


A grande maioria, principalmente aqui no Brasil com a influência da religião afro, chama-o de Belzebu ou Lúcifer, o que não tem nada a ver. Belzebu é um exu e Lúcifer outra coisa. Nenhum deles! Esta deidade até se ofende com esta confusão.


No entanto, se alguém da quimbanda, resolver comprar esta imagem e consagrá-lo como um exu, vai ficar sendo um exu, e nada mais. Sua essência verdadeira estará embotada, errada e pouco ou nada fará. No meio deste povo de rabo e guampa, todos vermelhos, será um estranho no ninho. E seu poder será mal-compreendido e desperdiçado.


Baphomet de Mendes tem um significado real e verdadeiro dentro da alta magia e maçonaria. Ponto final. O mistério de sua consagração você não achará no Google. Se achar, estará errada. 


Aguardo situação financeira melhorar para que possa "consagrá-lo" corretamente, como foi feita há milênios por sábios e iniciados na magia, a magia de verdade.


As imagens que estão à venda nas floras também estão erradas. Precisa ser refeita por um mestre conhecedor dos seus segredos. Suas cores não estão de acordo com os preceitos mágicos, portanto, ainda não está vibrando dentro de sua faixa eletromagnética.


Ele deve ficar no chão, conforme informação de meu tio mago em sonho. Conforme relatei em artigo chamado "Abri um portal"; onde até meu querido pai também aconselhou: dê vinho a ele. Meu pai em vida não era iniciado - não que eu saiba, mas no sonho revelou-se conhecedor.


O "chão" que meu mestre falou em sonho, descobri ser a terra; Baphomet fica assentado sobre um vaso com terra, que é preparada pelo mestre. E escondido! Ninguém pode vê-lo. Somente você!


Portanto, pesquise indefinidamente no Google a verdadeira consagração desta deidade maravilhosa. 


Não o ofenda chamando-o de Belzebu ou de Lúcifer e tire-o da casinha vermelha, lá não é seu lugar. 

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Sangue uma vez por mês: que delícia

Menstruar é preciso e muito saudável, segundo a medicina tradicional chinesa. "Quanto mais tarde chegar a menopausa, ou a cessação do sangue menstrual, melhor," - declarou meu médico acupunturista e homeopata. Menstruar, portanto, livra a mulher de outras enfermidades.


Menstruei mais ou menos até os 48 anos, sempre feliz e faceira. Também sofria de TPM, mas isso terminava quando o sangue descia e tinha que me proteger com absorventes. Cólicas também eram frequentes. Então me deitava e comia  doces. Passava.

Hoje não menstruo mais e tal fato me incomoda. Queria menstruar a vida toda! Bom sentir a vontade de comer doces, a dorzinha na barriga passando e a necessidade de aconchego e carinho. Menstruar é um ato de amor por si mesmo. É sentir a plenitude de ser mulher. Sentir em seu próprio corpo o quanto cada mês seu sangramento acompanha a fase da lua. Cada mês é diferente, às vezes mais intenso, noutras vezes mais tranquilo. Inclusive a questão da tensão pré-menstrual. A irritação, o inchaço, dor de cabeça, tristeza sem motivo, ou com todos os motivos ampliados. Costumava menstruar na fase minguante, e, acredite, ainda sinto algum desconforto nesta fase lunar - mas o sangue não desce. E fico triste e com saudade.

Um capítulo dessa natureza feminina são os seios, que na TPM vão inchando e anunciando que a menstruação vai ocorrer. E assim, os sintomas do milagre feminino ocorrem todo o mês.

Podemos associar esta fase à Lilith, que se esconde numa cabana e prefere lamber suas feridas, ficar sozinha, quieta. A fase da ovulação associa-se à Eva, quando a mulher desabrocha para uma possível gestação. Seu cheiro muda, fica mais doce e sensual. Está no cio.

Até mesmo nesta época de minha vida, preferia a Lilith e comer brigadeiro de colher, enquanto sentia descer por entre as pernas o doce e quente sangue da vida.

Não se queixe, aproveite seu sangue menstrual. Depois poderá ficar com saudade dele como eu.  

domingo, 20 de maio de 2012

Em boca fechada não sai mosca

Nem entra! E penso que meus dedinhos digitadores implacáveis poderiam ser engessados no hospital nesta época de minha casa três do mapa natal, da comunicação, estar bombardeada pelo retorno de Saturno que anda por Libra. E hoje, dia de eclipse solar visto talvez no Quirguistão e arredores, o Nodo Norte está cravado sobre meu Vênus em Sagitário que rege minha casa três implacável.

Não sei, talvez tenha criado mais conflito e ressentimento com familiares, aqui e no facebook, do que deveria. Talvez tenha sido melhor ficar de boca fechada, evitar meus vômitos catárticos e plutonianos. Talvez tenha sido melhor fraturar os dedos. Ninguém precisa dizer nada, eu apenas sinto no ar. O inconsciente coletivo para mim é muito íntimo. Cavacos de profissão e de coração. Em todo o caso, já vomitei o que tinha pra vomitar. Sinto-me mais aliviada e em paz com meu interior. Valeu.

Daqui para frente, darei mais atenção às abobrinhas da vida. Se é que sobrou alguma no meu canteiro.

sábado, 19 de maio de 2012

Coisas para fazer antes de morrer

Suponhamos que eu vá para o hospital, tenho uma cirurgia de alto risco e posso não sair viva de lá. Suponhamos que tenho uma doença incurável e que a cirurgia pouco ou nada vai aumentar meus dias de vida. O que faria antes de ir ao hospital? Rezaria um Pai Nosso, se confessaria com um padre, faria um reforço com seu orixá, uma intervenção pela religião kardecista, reservaria um ataúde moderno e colorido, beijaria seus bichos, faria sexo, compraria roupas novas, um carro do ano, comeria na confeitaria Maomé, a mais gostosa de Porto Alegre?

Também poderia meditar, sentar na beira da praia e olhar indefinidamente o mar, sem pensar em nada, de joelhos pediria perdão por todos os pecados conhecidos e desconhecidos? O que, meu Deus, faria se seus dias tivessem contados? Faria algo imbecil, brincaria na praça, colheria flores do campo?

Quer saber o que eu faria? faxina na casa, limparia até os azulejos da cozinha, o banheiro, cortaria a grama, daria comida aos pássaros e arrumaria o guarda-roupa. Cansada, tossindo, meio tonta devido à doença mortal, tomaria uma ducha bem quente, passaria óleo no corpo e depois tomaria uma aspirina junto com um Rivotril. Afinal, amanhã de manhã bem cedo o mundo pode acabar. Assim, morreria sem ansiedade, sem dor e com a sensação de dever cumprido.