Não me esqueçam aqui neste fim de mundo!

Esperando sentada

UK parece que tem estado mais presente neste singelo blog de bruxa acorrentada aos seus antepassados na longínqua Inglaterra. Há diversas postagens chamando, clamando, gritando que estou aqui, perdida e presa no sul do Brasil. Vim parar aqui nem sei por que, mas aqui estou, controlando quase que diariamente as visitas dos meus conterrâneos, quiçá algum parente distante.

A postagem Scotland, I'm here tem tido bastante acesso, mas não como gostaria. Contudo, meu povo agora me acessa com mais vontade, interesse ou curiosidade. Fico feliz. Gratifica-me e por isso agradeço.

Difícil explicar esta conexão. Aliás, tudo que é subjetivo e encharcado de emoção fica difícil racionalizar em palavras. Mas ainda assim, desfruto das visitas de Union Kingdon. Thanks.

Consulta astrológica

Talvez tenha gente que faça um rápido cursinho por correspondência ou via internet para atendimento. Provavelmente, como um "bico" para ganhar dinheiro. Tem gente pra tudo. Mal sabem eles que ao levantar o mapa natal de uma pessoa abrem um leque, a mandala energética de uma pessoa. E isso pode reverter em karma para o dito astrólogo.


A mandala natal é sagrada e só deve ser lida por pessoa preparada. Ter como objetivo ganhar dinheiro com astrologia é muito perigoso - para o astrólogo mal preparado, é claro.


Ao consulente, pode sair triste e frustrado da consulta, e o pior, sem entender nada de nada. Para ambos, isso é perigoso.


Se pensas em fazer seu mapa natal, tenha em mente que precisa de referências do profissional. E olhe lá!


Eu mesma, quando fazia minha iniciação, inventei de fazer meu mapa com a professora. Estava me separando. Suas previsões, em parte, foram um desastre. Isso para a professora, renomada astróloga gaúcha.


Na época inicial dos meus estudos, jamais pensei em atender. Estudei para mim. Para meu autoconhecimento, aprimoramento pessoal. Como a bruxaria chegou primeiro em minha vida, e sabe-se que toda a bruxa precisa ter um dom, escolhi a astrologia, em vez do tarô, das runas, das cartas ciganas. E confesso, que a astrologia muito me ajudou, pra não dizer socorreu num momento extremamente solitário e difícil. Estudei o que pude, comprei muitos livros, pratiquei comigo mesma e com pessoas conhecidas. E depois tive que parar. O dinheiro acabou, o salário minguou como a lua no céu.


E ainda assim, calculando o mapa natal na mão, desenhando literalmente as mandalas, algumas pessoas me procuravam para a leitura. Na próxima postagem, retorno com o relato do início de minha jornada como astróloga.