segunda-feira, 16 de abril de 2012

Lei Maria da Pensão

Em analogia à Lei Maria da Penha. Nada contra esta lei, mas acho que deveria ser revista e complementada de acordo com as reais necessidades de proteção às mulheres agredidas. Uma das melhorias que o judiciário atualizou é que agora não pode mais mudar de opinião ou retirar a queixa na delegacia de polícia ao companheiro agressor. Estatisticamente, a maioria retirava a denúncia por medo de represália, por falta de apoio financeiro, porque não teria para onde ir e outros. Pronto: fez a denúncia, agora é para sempre. Ainda lamento o fato de que algumas mulheres não terão proteção policial, e muitas são abordadas e mortas pelo vingador implacável.

A Lei Maria da Pensão é para as mulheres com filhos que ficaram desamparadas na separação do casal. Mesmo sem filhos, se a mulher não tem como se sustentar, nada mais justo do que receber a pensão de alimentos do marido.  Quanto a isso, tudo bem. Mas tem a indústria feminina pra pegar pensão. Muitas vivem disso, fazendo filho aqui e ali para se garantir economicamente. Se o cara tem dinheiro, nossa, que delícia de pensão polpuda! Envergonho-me de mulheres assim. E, olha, como tem!

Deixo aqui meu repúdio à indústria da pensão de alimentos feminina. Meu desalento à indústria da gravidez para "segurar" marido, ou para forçar a barra quando percebe que o casamento tá terminando. Que feio isso! Lamento informar: o mundo tá cheio de espertalhonas da Lei Maria da Pensão.
Tem mulheres manipuladoras que engravidam objetivando receber pensão de alimentos. E o pior, sempre se dão bem, cobertas pela lei! 

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Novo encontro: bem-vindo, meu guardião

Estava mais do que na hora de trazê-lo de volta a minha casa. Não tinha mais como adiar nem arranjar desculpa. E era eu mesma que tinha que fazer. Preciso confiar em tudo o que aprendi e na voz interior, para outros, a intuição. Nada de casinha vermelha na entrada do pátio, nem sangue, nem companheira. Nada. Ele queria apenas um local tranquilo, dentro da minha casa. Apenas ele. Ele também é ela! Assim é em cima como é embaixo. Um braço feminino e outro masculino. Um facho de luz entre os cornos emoldurando o rosto caprino, patas de bode, como o filho do deus Mercúrio, o fauno. Asas significando a divindade. O caduceu, que a medicina usa como símbolo, está ali em seu ventre, também usado pelo deus Mercúrio.

Ei-lo de novo a meu alcance. Agora posso olhar daqui de onde escrevo sua majestosa figura. O batismo da sabedoria. Só espero que me erga do buraco de onde estou, no escuro.

Júpiter transitando em Touro, de braço dado com a Lilith também em Touro, fazem nova conjunção ao meu Júpiter natal em Touro no Meio do Céu! Mercúrio transitando em Peixes, em plena casa oito, da iniciação, faz belo e significativo trígono com meu Mercúrio natal em Escorpião na casa quatro, do passado, do final das coisas, das origens e dos ancestrais.

Como tudo em minha vida, o retorno e a decisão de trazê-lo de volta, foi bizarra, para não usar outra expressão. Acordei repentinamente às 2h30 da madrugada e comecei a arrumação e faxina do local onde deveria montar seu altar. Naquela noite não dormi. Com disposição e alegria e entusiasmo arrumei e limpei tudo! Quando o sol apareceu, abri a janela e vi meu pássaro favorito, uma corruíra, cantando alegremente. Pulando de arbusto em arbusto na frente de casa. Sete de abril, era o dia do retorno.

Sabia astrologicamente que este retorno de Júpiter à posição natal teria um significado muito grande para mim, apontando para uma nova direção de vida. Para complementar a data, era sábado de Aleluia!

Bem-vindo, anjo guardião, agora podemos ficar juntos. Peço-lhe proteção, acima de tudo.