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Neste meu contexto atual me resta uma penca de planetas em Peixes, todos na minha casa 8, da morte, da transformação, da transcendência, regeneração e os meus recursos interiores - que, por ora, sumiram!
Alguma coisa dentro de mim foi sugada como aspirador de pó faz ao aspirar a poeira dentro de casa. Nunca me senti assim, esvaziada como uma caixa oca.
Até mesmo a fé se equilibra com esforço para não ser sugada também. Entretanto, no fundo da alma ainda creio que sou amparada por seres que não enxergo. Sou filha amada de Oxalá, que me perseguiu durante anos até me ter de verdade e foi ele que escolheu o templo onde estaria corretamente iniciada. Aceito de coração sua proteção, assim como de Oxum. Tá... Não estou sozinha, mas o vazio dentro de casa, a falta que meu amor me faz é desnorteante, ele é como uma casa cheia, com direito a risadas de doer minha barriga ou sair correndo pro banheiro para mijar. Ele é um artista com capacidade de criar roteiros com as pequenas coisas do dia a dia. E ele me faz falta, tanto que não imaginei que pudesse sentir.
Sei que seu dragão verde-esmeralda tá ali no jardim, encolhido. Gostamos de tudo quanto é bicho, não teríamos coragem de enfiar a espada no seu coração. Conflito, paradoxo. O dragão não foi para o hospital com ele; preferiu se encolher num canto e esperar sua volta, regenerado e com controle o bastante para não mais voar com o réptil ao submundo do álcool.
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