Puxando a energia da tempestade, uma magia
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Já faz alguns anos que estou passando pela conjunção de Plutão em trânsito por Capricórnio com meu Marte natal na casa seis do mapa astral. Confesso que tem sido difícil de administrar raiva e, mais do que nunca, fúria. Então numa noite, escutei o ronco de trovões, clarões dos raios através da janela. Uma tempestade estava se formando. Começava a chover. Minha raiva era tão grande que certamente serviria para o objetivo em mente: recarregar minhas energias, sugar a força dos raios e dirigi-las a um determinado local.
Vesti preto, cobri minha cabeça, acendi um incenso e invoquei em plena chuva o povo das quatro direções. Peguei meu bastão e apontei com a força e convicção que todos estariam a meu dispor. Ordeno que aqui estejam e apontei aos quatro pontos cardeais. O clarão dos raios me iluminavam. Após carregar minhas energias, apontei ao local que queria enviar de volta o que me atingiu de forma prejudicial.
Ouvia os trovões, via raios desenharem no céu desenhos como se fossem garatujas. Respirava profundamente, ordenando aos mestres que fizessem seu trabalho. E apontava com meu bastão, sentindo a eletricidade dirigir-se ao alvo. Durou uns 15 minutos. Destracei o círculo e agradeci à deusa a força que estava precisando, ordenando que meus guardiões voltassem as suas direções.
Entrei pra dentro de casa muito molhada, mas feliz pela comunhão com o mais fantástico fenômeno da natureza. Daqui a pouco ouvi o alarme da casa atingida pela magia disparar. Na mosca, pensei satisfeita. E fui dormir.
Lâmpadas piscando Alguns dias se passaram, menos a fúria. Comecei a queimar lâmpadas tocando no interruptor ou não. Achei estranho. fiquei atenta. Depois sangramento nasal pela manhã. Não acontecia isso desde minha infância.
E as lâmpadas continuavam queimando, ou não acendiam, depois acendiam normalmente. Sabia de uma forma especial que era eu mesma fazendo aquilo. Quando comecei a estudar astrologia, as lâmpadas apagadas acendiam e ficavam piscando. Achava o máximo!
Mais alguns dias se passaram, e eu continuava com uma fúria indomável. Certa noite, ao telefone com uma amiga, presenciei um fenômeno que ainda não havia visto. Todas as luzes que estavam acesas em minha casa começaram a piscar como se fossem queimar, acontecer um curto circuito. Meu marido perambulava sem saber o que fazer; também nunca tinha visto. A televisão que estava ligada, desligou, a ligação telefônica caiu. Comecei a sorrir, satisfeita. Era eu! Aproximei-me da luz fluorescente sobre a pia da cozinha e apontei meu dedo, me divertindo com aquilo. Essa lâmpada também piscou, e todas as dicróicas e incandescentes. Tudo piscava alucinadamente. Era eu!
Então a perna onde tenho varizes começou a doer. Meu pé quase ficou preto e com as veias saltadas. Aí comecei a me preocupar... vou ter uma trombose, um infarto, um avc... Sentei-me e massageei a perna assustadora.
Em seguida providenciei um banho de ervas. E tudo se acalmou. No entanto, a fúria permanece dentro de mim. Por enquanto, é meu combustível para uma magia eficiente. |
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