sábado, 28 de fevereiro de 2015

Botar fogo nas urnas já é um passo à frente

Máquina fraudada!
Não existe outra alternativa! Querem mudança e transparência no pleito eleitoral tupiniquim: abolir esse sistema sem nenhuma segurança ou confiabilidade! Não tem escolha, isso tem que terminar de uma vez por todas.

Nenhum país sério adota essa máquina dos infernos que nem sei quem inventou, talvez algum petista com desejos de comunismo de foice e martelo, no intuito dessa corja que aí está permaneça no poder pela eternidade.

A mudança começa por aqui, não tem jeito!

Regras úteis e de boa educação para participar das manifestações de rua

Se pretende participar de manifestações contra os descalabros da política econômica desse país, opte por uma roupa confortável que não seja vermelha, nem que seja Colorado de coração. Use sapatos confortáveis para longas caminhadas ou fugir da polícia. Não use maquiagem nem máscara, só se for do Cerveró com o olho quase caindo.

Leve água, não armas; pode levar flores e perfume para botar ao longo do trajeto, assim caracterizando um protesto simpático e pacífico. Leve a bandeira nacional, imprescindível nessa situação. Um espelho para retocar a maquiagem, spray para disfarçar o mau hálito, dessa forma não enjoando os policiais durante o enfrentamento. 

O pessoal mais afeto ao misticismo recomendo incenso para acender nos cantos escuros; uma pequena vela e algumas pipocas pedindo prosperidade em frente aos bancos.

Não use palavrões nem grite "fora dilma" que de nada adianta. Ela não vai renunciar nem irá embora. Muito menos seu comparsa o senhor presidente-adjunto, Luís Inácio Lula da Silva. Acredito que só matando. Há que contratar um matador de aluguel para essa missão.

Provavelmente o evento vai durar horas. Leve um lanchinho para comer enquanto descansa da luta ilusória e inútil. Caminhar dá fome.

Não grite pelo impeachment, não será ouvido. Aliás, tudo uma perda de tempo, desgaste, estresse e energia.

Também recomendo levar uma garrafinha de água benta para espargir nos policiais; queremos uma manifestação cordial, pacífica e educada. Sempre seja gentil.



Para os que estão solteiros e à procura de um namorado, nada melhor. Esqueça a Dilma e vá viver seu novo romance! Boa sorte! 

Pára o Brasil que eu quero descer

Em geral o povo tá mais ligado nos fatos escabrosos porque passa esse território chamado Brasil. Todos ligados nas estradas e paralisações, protestos e notícias sem fim da corrupção, desmandos e impunidade. Nossa sobrevivência e segurança estão em risco iminente. Se bem que não tenho expectativas de que o povo vai encarar o desafio e botar tudo de perna pro ar.


Brasileiro tem pouca visão, pouca cultura, mente estreita e grande ilusões de ser povo guerreiro. No máximo, botam fogo em ônibus, quebram vitrines, picham paredes e portam cartazes de "Fora Dilma", como se isso fosse adiantar... Brasileiro é ingênuo. Confesso, vai ter uns empurrões, gente agredida e presa; talvez um morto... e só.

Lamento que tem gente que não prescruta o caminho das estrelas. A vida está lá em cima e vez em quando se deixa ver. A maioria não vai empunhar uma bandeira e sair às ruas em manifestações que beiram colegiais pretendendo uma merenda melhor. Então olhem pro céu, não pra rogar aos deuses a justiça nesse país, mas para, quem sabe, subir na nave alienígena e dar o fora desse país sem cura. Sim, o Brasil não tem cura! Talvez daqui a mil anos...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Orixá errado: quem se responsabiliza

Resposta: ninguém! As pessoas que buscam na religião afro, candomblé ou nação africana porque precisa de amparo, direção, proteção ou orientação, não estão ali por curiosidade, ali estão porque estão sofrendo. Entram e sentam na frente do orientador, nem vou qualificar como pai ou mãe de santo - a maioria não merece - escutam o que os búzios caindo tem a dizer sobre sua vida e o dono de sua cabeça. A velha e antiga tradição e preceitos de que é necessário aplacar a ira dos deuses. Estão ali pedindo socorro. Os motivos não importam, são os mais variados. Então as conchinhas caem e os orixás respondem que é filho deste ou daquele orixá.

Vulnerável, a pessoa arruma dinheiro para fazer o que é preciso, quer melhorar, quer se curar, quer proteção. Enfim, o tempo passa, e tudo começa dar errado. Muitos ficam piores, doentes, tem perdas materiais. Desconfiados, vão jogar noutra casa de religião. Jogam de novo os búzios que respondem que o orixá não é aquele ao qual foi feito. De quem é a responsabilidade, quem vai "consertar" a vida do pobre coitado perdido numa infinidade de rituais sombrios e complicados.

Sem saída, e confiando que na nova casa tudo vai se arrumar, passa por nova feitura. E assim vai indo de casa em casa. Muitos estão agora no Hospital São Pedro, completamente desorientados, outros procuram nova religião, pedem auxílio na umbanda ou no kardecismo. Outros nunca mais acham o caminho. E volto a perguntar de quem é a responsabilidade! Está mais do que chegada a hora dessas discrepâncias e falta de responsabilidade de quem usa e abusa da religião afro para ganhar dinheiro, pouco se importando com o "filho da casa" que se fodeu e perdeu tudo; alguns a própria vida.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Piangers modesto

Marcos Piangers, colunista de Zero Hora
Em recente artigo publicado em jornal Zero Hora que suscitou uma polêmica incompreensível, xingamentos e ameaças, o articulista comentou que não entendeu a reação visceral do leitor gaúcho que ficou ofendido com seu texto com título Vento no Litoral. Eu adorei! Concordo com o realismo fantástico que ele e sua família experimentaram na beira da praia. Eu mesma que morei dois anos em Arroio Teixeira, entre Capão Novo e Torres, passei noites em claro, vestida pra dar no pé, se preciso fosse, e o carro pronto pra sair da garagem caso minha casa desabasse com o vento sudoeste, conhecido como Minuano em pleno ciclone extratropical. Raios, trovões e ventania na beira da praia dá um medo danado. 

Então esse catarinense que se banhou no mar cor de chocolate em pleno verão, pouco ou nada sabe sobre os ventos frequentes no litoral rio-grandense. Não é vento, é ventão em tempos de ciclone!

No verão o mais conhecido, nem tão temido, mas chato pra caralho, é o Nordestão. Em geral anuncia chuva daqui uns dias.

Normalmente, uns dias por verão, a melhor praia para os gaúchos, é antes da chuva, quando a gente não sofre com a ventania. E podemos avistar as nuvens escuras vindo da direção oeste. E em poucas horas a praia se transforma num lugar inóspito que lembra a Patagônia.

   

Vento no Litoral, vale a pena ler de novo


( Texto que beira o realismo fantástico de um colunista de Zero Hora, catarinense que trocou seu lindo estado pelo nosso Rio Grande, tem gosto pra tudo!)




VENTO NO LITORAL

Final de semana passado, aquela coisa de Planeta Atlântida, pensei comigo mesmo que 72 carros por minuto não podiam estar errados e toquei com a família toda para o até então desconhecido litoral gaúcho, visto que mesmo depois de oito anos morando em Porto Alegre nunca me pareceu valer a pena pegar a estrada para presenciar com mulher e filhas todo aquele cenário à beira-mar terrível que os amigos gaúchos sempre descreveram meio brincando, meio falando sério, e que as capas da Zero Hora sempre confirmaram visualmente desagradáveis, por mais esforçado e competente que seja o fotógrafo. O litoral gaúcho é provavelmente a única coisa gaúcha que os gaúchos reconhecem não ser a melhor coisa do mundo.

Veranistas rebatem críticas às praias gaúchas
Após texto polêmico, Piangers recebe ameaças e explica opinião sobre litoral gaúcho

Na tarde daquele sábado nublado, me senti no segundo planeta visitado pelo Matthew McConaughey no filme Interstellar: um ambiente tão inóspito, que não consigo entender como pode ser habitado. O vento era como se Deus pegasse areia com as mãos e enfiasse um punhado em meu olho aberto. A maresia trazia até minhas narinas o aroma de peixe morto e a fumaça do queijo coalho, saindo do carrinho do ambulante. Muitos carros tocavam música e nos meus ouvidos demônios imaginários jogavam flechas com versos como “te ensinei certim” e “eu prefiro estar aqui te perturbando”, esta última uma frase que, não posso negar, combinava com meu desconforto.

Estávamos há cerca de cinco minutos na praia quando minha filha mais velha, brincando na areia, foi atacada por ondas negras violentíssimas, que tentavam levar embora a menina. A mais nova estava mexendo com uma espuma amarela provavelmente cheia de coliformes fecais. Minha mulher corria atrás da canga e eu tentava ajudar as três ao mesmo tempo, com os olhos cheios de areia, a cara cheia de fumaça de queijo coalho e os ouvidos cheios de hits nacionais. Tenho certeza de que algumas pessoas na praia fotografaram meu desespero, com celulares a distância, elas acham que eu não noto, mas eu noto e só não sei se me fotografam porque sou famoso ou tenho um aspecto de náufrago.

(Falando nisso, uma vez estava no Rio de Janeiro, subi em uma grande pedra para
olhar a vista, só de calção e barba, e a praia toda lá embaixo, cheia de cariocas sacanas, começou a gritar: “Wilsoooon! Wilsoooon!”. Mas isso é outra praia.)

Depois daqueles ataques sistemáticos, resgatamos as pequenas (a mais nova já com espuma na boca), deixamos a canga como oferenda a Iemanjá e corremos pro hotel, onde precisamos de três banhos para tirar totalmente aquele litoral gaúcho impregnado em nossa pele. Temos agora um psiquiatra marcado pra semana que vem e com muita conversa vamos superar tudo isso.

_________________________________________________________________________________ * -  Nota da blogueira: Marcos Piangers, não repita essa amarga experiência! Aliás, acrescento que o povo gaúcho é ruim de risada, leva tudo na ponta da faca. O pessoal de teatro então que aqui se apresenta confessa que sempre é um desafio, costumam dizer que é seleta a plateia,  evitando dizer que são pessoas muito exigentes e lamentam a economia das palmas! Gaúcho, gente ruim de negócio! 

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

50 tons de verde

VIAGEM

Para os amigos e os nem tanto que estão acostumados com o conteúdo desse blog, para os que estão cansados, estressados, não tem muita grana, encheram o saco das nossas praias de mar de Nescau, vento nordestão, calor sob um solaço implacável; ruas congestionadas na praia, supermercados lotados, um formigueiro de gente queimada de sol, então aqui vai uma sugestão: em Maquiné, perto de Osório, há uma pousada com diárias que cabem no seu bolso, e o melhor de tudo: conforto em cabanas - que não são grudadas, ar-condicionado (nem foi preciso ligar), lareira, acomodação para seis pessoas, cozinha completa e banheiro. O meu tinha vista para a Serra do Mar! Quando estivemos lá - descobrimos na internet - não estava lotada, não tinha barulheira, som alto, gritaria, apenas uma tranquilidade que me refez a alma.

Você pode levar rancho ou desfrutar do restaurante que serve desde o café da manhã até um lanchinho no final da tarde, só encomendar pelo interfone. 

A Pousada Refúgio Verde, em Maquiné, município também próximo ao litoral, fica às margens das cristalinas águas do rio Maquiné (água que pinga em tupi-guarani) e de cascatas deslumbrantes: Garapiá e Forqueta. Há trilha ecológica com dois quilômetros, dizem de nível moderado a difícil, mas com roupas e calçados adequados, dá pra tentar.

Mas para mim o melhor e mais surpreendente de tudo foi a ausência de mosquito, tanto dentro da mata quanto fora dela. Nunca vi isso! Mato sem mosquito ou outros insetos que picam.  Ou eles estavam de férias... Também não vi aranhas nem cobras nem lagartixas. Apenas aves e borboletas de todas as cores.

Os fones para maiores informações e reservas: 51-3628-0089 ou 9589-0089.

Experimente, recomendadíssima! e olha que sou chata...

Café da manhã excelente
Piscina quando cansar do banho de cachoeira
Flores brancas e perfumadas nos dois lados da estrada
Açudes com material de pesca disponível aos hóspedes
Serra do mar, reserva de mata atlântica. Minha vista da sala de estar e do banheiro

Pousada Refúgio em mais de 50 tons de verde, absolutamente fantástica!
Visite o site www.pousadarefugioverde.com.br

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Nosso Brasil fedorento

Não adianta passar um perfume, se arrumar, maquiar, botar terno e gravata com um colarinho branco encardido, sim, dizem que não tem mais água, reservatórios estão secando. Revoltante ver isso na mídia como se fosse uma coisa normal, isso é uma piada! Uma enganação. Assim como tudo por aqui nesse país dito abençoado por Deus e bonito por natureza. Deus esqueceu do Brasil e a natureza é depredada, devastada, saqueada, queimada e usurpada. A gente sabe ou desconfia dos bandidos. Provavelmente estão ocupando cargos no governo, seja ele federal, estadual, municipal ou mesmo vilões do estrangeiro. O Brasil sem água pra beber ou se lavar fede a catinga e a esgoto.

Pelos subterrâneos todos podem seguir o noticiário com informações escandalosas de uma roubalheira sem fim, corrupção deslavada, frauda as eleições na maior cara de pau da história, como se parte do povo fosse burro. A maior parte é ignorante mesmo. 

Então esse país virado do avesso e de cabeça pra baixo saqueado está sendo estuprado dia a dia na maior vergonheira da história da humanidade! Brasil fede!

E se mais deixar vai apodrecer e cair aos pedaços com um povo à beira de um ataque de nervos - porque nada é feito nem resolvido nem investigado! Desejo profundamente que esse país vá pros quintos dos infernos, na suprema ânsia que tem de lavar dinheiro e deixar a bunda do povo com cheiro de merda, barriga vazia, morrendo à míngua na sarjeta...

Viva o Brasil fedorento! Essa gente que aí está em nome desse desgoverno insano e espúrio, pelo menos deveria acertar a visão para roubar e mentir melhor.

O corretor de imóveis sedutor

Até isso já passei por aqui onde ainda tento morar sem enlouquecer ou adoecer. Minha casa, por motivos sem conta, está à venda há bastante tempo. Agenciada por várias imobiliárias. Então certa manhã, um corretor que já conhecia deu uma passadinha na minha casa sem avisar. Disse estar passando pela frente e resolveu bater. Abri a porta cumprimentando e querendo saber se havia alguma proposta de compra. Convidei-o a sentar no sofá e conversamos amigavelmente. Não tinha proposta nenhuma, queria apenas saber como estavam as visitas ao meu imóvel. Era um homem com certa idade. Ainda conversando, botou a mão no meu joelho. Levantei-me rapidamente. Ele também se levantou. Já estava me aproximando da porta de entrada dizendo ter compromisso, e ele passou a mão no meu braço. Me afastei e fui indo em direção à entrada da casa. Nunca passei por situação tão constrangedora. Com cara de fúria pedi que fosse embora que já estava atrasada.

Quando saiu suspirei aliviada e chocada com o comportamento do cara. Devia ser meio tarado. Peguei o telefone da imobiliária e relatei ao sócio o fato, que se desculpou horrorizado.

- Então a partir de agora sua imobiliária não agenciará mais minha casa, - avisei enfurecida.

O que mais falta acontecer nesse lugar amaldiçoado!

Entregador de gás passa trote

Levei muito tempo até descobrir quem me passava trote pelo telefone fixo da minha casa. Precisei comprar telefone com identificador de chamadas para poder descobrir o imbecil. Começou ligando apenas para ouvir minha voz, depois foi ousando com suspiros e gemidos sedutores. E eu anotando todos os telefones celulares, uns dois ou três números.
Avisei a polícia que me recomendou que fizesse isso. Com os números selecionados deveria fazer boletim de ocorrência.
E os meses foram passando e eu me irritando cada vez mais. Eram chamadas com voz erótica, pausada, suspiros e convites para encontro. Troquei o número do meu telefone.Finalmente cessaram as ligações. Passados alguns dias chamei o entregador de gás. Novamente recomeçaram os trotes sedutores de gemidos e suspiros. Sempre pagava a entrega do gás com cheques que continham meu telefone. Bingo! Na última entrega abri o jogo com o sedutor que me confessou sua paixão por mim. Avisei que se não parasse ia ligar para a mulher dele e o patrão, e iria a delegacia de polícia. 

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Hoje é o dia consagrado à Iemanjá, a Grande Deusa que merece viver em mares livres de lixo

Dia 2 de fevereiro é dia de homenagear a grande deusa das águas, arquétipo do feminino por natureza, a grande mãe; também podemos associá-la à deusa Ísis. Mãe de todos os orixás, aquela que acolhe e sempre recebe de braços abertos os filhos de fé.
Não sou filha de Iemanjá, mas a cultuo com respeito porque amo seu reino, o mar.
Quando morei na beira da praia minha iniciação com a deusa dos mares, reino que amo por seus mistérios e profundidades abissais, semanalmente com vários sacos de lixo nas mãos, recolhia da areia tudo o que podia interferir e ferir os seres que ali viviam. Cordas, garrafas quebradas, sacolas plásticas, restos de rede de pesca, embalagens e todo o lixo que o ser humano deixa na praia. Mais do que ofertar eu limpava a casa de Iemanjá. E isso me dava profunda satisfação e alegria. Assim como a deusa cuida de mim, também posso contribuir cuidando da casa dela.
Leve flores sem espinho, expresse sua fé e gratidão, faça pedidos. Iemanjá é dona do pensamento, portanto, permita-se cultivar bons pensamentos e livre-se da negatividade e maledicência. Aprenda acolher generosamente todo o ser vivo. Feliz dia de consciência global, pureza do coração e fraternidade.