domingo, 31 de janeiro de 2016
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
As veias escondidas das bruxas
Creio que algumas pessoas especiais, ou mesmo, anormais, não possuem veias aparentes. Tem que apertar para saltar e serem visualizadas. Talvez eu seja uma dessas... Sou dessas que não tem veias!
Pelo menos neste novo ano de 2016 o corpo de enfermagem de um hospital na zona sul de Porto Alegre não foi competente o bastante para acessar uma veia do braço, nem no direito nem no esquerdo. As veias sumiram. Eu não tenho veias pra qualquer um.
Escondi minhas veias propositalmente. Na verdade, inconscientemente, achei mais adequado, mais seguro do que estar ali deitada à mercê de potente radiação que, provavelmente, num futuro breve me faria muito mal. Quem sabe! Antes do exame que virou rotina na minha vida, desta vez poderia ser fatal para meu corpo: a passagem do planeta Marte por Escorpião, afinal, minhas raízes de casa 4 e meu Sol.
Quem sabe... deixemos Marte sair de Escorpião e ingressar em Sagitário para poder repetir o exame numa clínica de imagem mais adequada.
Pelo menos neste novo ano de 2016 o corpo de enfermagem de um hospital na zona sul de Porto Alegre não foi competente o bastante para acessar uma veia do braço, nem no direito nem no esquerdo. As veias sumiram. Eu não tenho veias pra qualquer um.
Escondi minhas veias propositalmente. Na verdade, inconscientemente, achei mais adequado, mais seguro do que estar ali deitada à mercê de potente radiação que, provavelmente, num futuro breve me faria muito mal. Quem sabe! Antes do exame que virou rotina na minha vida, desta vez poderia ser fatal para meu corpo: a passagem do planeta Marte por Escorpião, afinal, minhas raízes de casa 4 e meu Sol.
Quem sabe... deixemos Marte sair de Escorpião e ingressar em Sagitário para poder repetir o exame numa clínica de imagem mais adequada.
Hospital Divina improvidência e a imperícia
Eu não sei o que está acontecendo com este estabelecimento de saúde. Deve ser o período de férias, as altas temperaturas em Porto Alegre, a preguiça do setor dos recursos humanos. Não sei. Várias vezes fui bem atendida tanto na emergência quanto no setor de cirurgias.
Talvez por causa do planeta Mercúrio em movimento retrógrado e outros trânsitos desafiadores. Na chegada para fazer a tomografia computadorizada com contraste no dia 18 de janeiro, às 9 horas, fui recebida por uma atendente que me exigiu acompanhante. O que não me foi dito na entrevista para o procedimento dias antes. Expliquei que já tinha feito o mesmo exame anteriormente e não havia necessidade de alguém comigo. E seguiu outro argumento da moça na recepção:
- O exame foi marcado pelo IPE, portanto tem que pagar... O impasse foi resolvido com meu plano adicional, não sendo necessário pagamento nenhum.
Aguardei a chamada. Pontualmente, fui chamada. Tirei meus brincos e vesti um avental. Levaram-me a outra sala para ingerir o líquido incolor na preparação do contraste. Bebi um litro de algo que nem sei do que é feito. Então, chegou uma jovem dizendo que agora estaria inserindo um acesso na veia do braço direito. Ficou alguns minutos olhando de perto e alisando meu braço. Imediatamente notei que estava com dificuldade para visualizar a veia.
- Quem sabe chama alguém com mais experiência para fazer isto, - sugeri.
Ela saiu dando uma rabanada com tromba de elefante. Minutos depois veio uma segunda auxiliar de enfermagem - ou algo parecido. Sorrindo, novamente meu braço foi atentamente olhado e acariciado em busca da veia. Botou o garrote e deu umas batidinhas. Sem luvas, espetou a agulha e colocou as fitas para fixar o tal acesso. Falei que ela deveria usar luvas para fazer isso. Respondeu sorrindo que não precisava...
Fui levada à sala do tomógrafo. Deitei na assustadora máquina. A trombuda voltou para me auxiliar. "Bota os braços para cima", explicou. "Agora vou experimentar este acesso com o contraste".
Imediatamente senti um líquido gelado percorrer meu braço, meus ombros e meu cabelo. Avisei que estava molhada! Deduziu que a rosca do acesso estava mal colocada.
Trocou a rosca! Continuou vazando...
- Vou precisar botar este acesso no outro braço. Espetou a agulha com vontade. Ardeu como as chamas do inferno. É, também não funcionou. As minhas veias devem ter desaparecido! E avisou que chamaria outra pessoa para botar o tal acesso na minha mão.
- Não, por hoje ninguém mais vai me espetar agulhas! - disse. Levantei da máquina e fui embora indignada.
Na saída perguntei onde era a ouvidoria do hospital para reclamar do mau atendimento e imperícia geral.
- No quarto andar, senhora...
Já fiz este exame de tomografia inúmeras vezes e nunca aconteceu nada semelhante!
Como estava em jejum, tomei um café na cafeteria recentemente assaltada e resolvi notificar a ouvidoria pelo site do hospital em casa. Até hoje não obtive resposta do fato relatado. Lamentável!
Talvez por causa do planeta Mercúrio em movimento retrógrado e outros trânsitos desafiadores. Na chegada para fazer a tomografia computadorizada com contraste no dia 18 de janeiro, às 9 horas, fui recebida por uma atendente que me exigiu acompanhante. O que não me foi dito na entrevista para o procedimento dias antes. Expliquei que já tinha feito o mesmo exame anteriormente e não havia necessidade de alguém comigo. E seguiu outro argumento da moça na recepção:
- O exame foi marcado pelo IPE, portanto tem que pagar... O impasse foi resolvido com meu plano adicional, não sendo necessário pagamento nenhum.
Aguardei a chamada. Pontualmente, fui chamada. Tirei meus brincos e vesti um avental. Levaram-me a outra sala para ingerir o líquido incolor na preparação do contraste. Bebi um litro de algo que nem sei do que é feito. Então, chegou uma jovem dizendo que agora estaria inserindo um acesso na veia do braço direito. Ficou alguns minutos olhando de perto e alisando meu braço. Imediatamente notei que estava com dificuldade para visualizar a veia.
- Quem sabe chama alguém com mais experiência para fazer isto, - sugeri.
Ela saiu dando uma rabanada com tromba de elefante. Minutos depois veio uma segunda auxiliar de enfermagem - ou algo parecido. Sorrindo, novamente meu braço foi atentamente olhado e acariciado em busca da veia. Botou o garrote e deu umas batidinhas. Sem luvas, espetou a agulha e colocou as fitas para fixar o tal acesso. Falei que ela deveria usar luvas para fazer isso. Respondeu sorrindo que não precisava...
Fui levada à sala do tomógrafo. Deitei na assustadora máquina. A trombuda voltou para me auxiliar. "Bota os braços para cima", explicou. "Agora vou experimentar este acesso com o contraste".
Imediatamente senti um líquido gelado percorrer meu braço, meus ombros e meu cabelo. Avisei que estava molhada! Deduziu que a rosca do acesso estava mal colocada.
Trocou a rosca! Continuou vazando...
- Vou precisar botar este acesso no outro braço. Espetou a agulha com vontade. Ardeu como as chamas do inferno. É, também não funcionou. As minhas veias devem ter desaparecido! E avisou que chamaria outra pessoa para botar o tal acesso na minha mão.
- Não, por hoje ninguém mais vai me espetar agulhas! - disse. Levantei da máquina e fui embora indignada.
Na saída perguntei onde era a ouvidoria do hospital para reclamar do mau atendimento e imperícia geral.
- No quarto andar, senhora...
Já fiz este exame de tomografia inúmeras vezes e nunca aconteceu nada semelhante!
Como estava em jejum, tomei um café na cafeteria recentemente assaltada e resolvi notificar a ouvidoria pelo site do hospital em casa. Até hoje não obtive resposta do fato relatado. Lamentável!
Assinar:
Postagens (Atom)