Quando a gente começa a estudar a astrologia algo muda dentro de nós, da nossa cabeça, na nossa forma de pensar e interpretar o mundo, os acontecimentos, as pessoas e a vida de modo geral. Resolver iniciar meus estudos no início dos anos 90, quando Júpiter passeava por Leão, minha casa um, foi como um banho de pétalas de rosas, um unguento para minhas feridas, principalmente aquelas das perdas gestacionais sem explicação pela medicina tradicional.
Apesar de aqui neste blog despejar minhas dores da impossibilidade da maternidade, o estudo do meu próprio mapa natal deu-me uma nova forma de olhar. O olhar e o entendimento maior da enorme generosidade de Deus, ou Deusa, a de me poupar de um sofrimento ainda maior. "Melhor tê-los perdidos", foi o que meu planeta Júpiter no Meio Céu me segredou. "Ser mãe do mundo, cuidar de pessoas, talvez seja mais gratificante do que cuidar de um ou dois filhos", Júpiter me explicou, com sua posição no alto do meu mapa natal. E isso, manteve minha lucidez e equilíbrio psíquico, o que talvez, só adquirisse depois de 10 anos de terapia.
Em minha jornada em busca de explicações do motivo de não passar pela iniciação da maternidade, razão de começar o estudo da astrologia, descobri-me mãe do mundo. Aqui do outro lado da telinha, no Face ou no Orkut também posso emprestar a você uma luz para dissipar a sua escuridão. Não sei trocar fraldas, nunca amamentei, mas, com certeza, posso alcançar seu coração com sutileza e alimentá-lo com um conhecimento do qual nunca ouviu falar. E isso agora me basta. Agradeço aos meus mestres pela paciência que tiveram comigo.
Muito lindo isso, amiga. Sensibilidade voce tem e muita, mesmo sem ter passado pela experiência de ser mãe. Ser mãe é nutrir acolher, acarinhar. Voce faz isso com as palavras... Beijo grande! Divani
ResponderExcluirCris, barbaro seu artigo/relato.
ResponderExcluirAbração,
Lúcia Helena