quarta-feira, 21 de março de 2012

Quem não tem cão, caça com a folha

Naquela tarde tinha consulta com meu médico ginecologista. Exame de rotina.

Como andava ansiosa, para variar, pedi:

- Doutor, me dá uma receita para Lexotan...

Ele me olhou atravessado; não apreciava dar seu receituário azul. Parecia que gostava de economizar suas preciosas folhinhas azuis.

Olhei pra ele nos olhos.

- Ai, tô muito estressada, me dá vai...

- Escuta, por que não fuma maconha, é mais saudável e barata.

Olhei pra ele espantada.

- Como assim?

- É verdade: mais saudável e barata.

Enquanto explicava os benefícios da plantinha, preencheu seu receituário especial para eu poder comprar meu Lexotan.

O problema com este medicamento é que suas doses tem que ser aumentadas conforme o tempo de uso. Parece, que lá pelas tantas, não faz mais o efeito desejado.

O tempo passou e fiquei pensando em conseguir a maconha para experimentar. Experimentei e adorei. Concordei com o médico. Só teve um problema: me deu uma fome de urso. Então não pude mais usar, se não os chocolates e coca-colas não seriam o bastante. Não virei maconheira (termo pejorativo). Posso fumar um cigarrinho por ano ou mais. Não fico viciada. Fico engraçada.

Como nestes últimos dias não tinha nenhum medicamento para baixar o estresse e ansiedade, resolvi fumar um baseado... sonho tranquilo, mas pressão arterial disparou.
Adeus, Marijuana.
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A quem interessar possa, sou totalmente a favor da legalização dessa droga para uso com orientação médica.
 


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