Evento criado pelo governo do estado que irá acontecer no próximo mês de novembro nas dependências da Corag, caso seja aprovada sua extinção ou sucateamento até que se torne inviável.
Lá no pátio da empresa não vai estar uma ambulância preparada para fazer abortos de mulheres grávidas que não querem seguir com a gestação. Os abortos serão de planos, projetos e sonhos dos servidores. Esse tipo de aborto não se supõe criminoso, mas é como se fosse. Aborto de ideias não sangra pelo corpo, sangra a alma e a esperança das pessoas. É a interrupção abrupta da vida saudável e transparente de uma empresa que dá lucro, não prejuízo. É uma violência!
Quantos estão planejando férias, viagens, compra de carro, compra de casa, enfim, melhorias em suas vidas às custas de seus salários! Então na calada da noite surge uma sombra ameaçadora nascida da perversidade da dupla Sartori/Cairoli que, sabe-se lá, que motivos escusos resolvem terminar com a vida da estatal lucrativa.
Para tudo. Todos que tinham planos e projetos precisam cessar em razão da insanidade alheia!
Senhor governador, a Corag não lhe pertence!
Caso o festival macabro aconteça, imagine a empresa deserta, luzes apagadas, recintos vazios, poeira tomando conta e jardim virando mato. Tudo fechado. Os sumariamente demitidos deverão se acostumar com a perda do emprego, do ganha-pão. Estarão de luto em suas casas.
Que os deuses não permitam tamanha irresponsabilidade. E que o festival do aborto seja abortado desde já!
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