Astrologia tem que ser simples e útil

Para fazer seu mapa natal tem que ter os dados do nascimento, hora e local

Sou partidária de uma consulta astrológica frente a frente com seu consulente e ter algumas informações básicas de como ele encaminhou estas energias ao longo de sua vida. Astrólogo não é adivinho nem vidente. Na astrologia você não precisa ter fé para acreditar. Ela é uma ferramenta divina, não precisa acreditar. O astrólogo tem que ter sim intuição, assim podendo aliar o que interpreta com seu conhecimento interior. Astrólogo também é gente e não está blindado às influências negativas ou desafiadoras em  próprio mapa. Astrólogo tem que estudar a vida inteira e experimentar em sua própria vida aquilo que vê em seu mapa, assim como os ciclos planetários e os outros trânsitos desafiadores. Iniciar-se em astrologia transforma sua vida e a si mesmo - para sempre!

Sobretudo, acredito que uma consulta astrológica tem que ter utilidade para o cliente. Tem que dar a ele, convencê-lo que sua vida não paira num caos. A astrologia fornece ordem e significado a tudo o que acontece ou aconteceu a você. Astrologia é 70 por cento de autoconhecimento - depois o restante são as previsões.

Defendo aqui neste blog a validade de se conhecer mais intimamente a mecânica celeste. Não se vai casar, ganhar na loteria ou se seu signo combina com o do seu namorado. Astrologia é muito mais do que isso.

Muitas vezes, não resisto, e dou a "olhadinha básica" num mapa natal que me pedem aqui na net. Confesso não gostar muito desse trabalho, fica capenga, não é completo; as informações são muitas e demandam tempo e muito trabalho.

Mas como tenho meu Netuno bonzinho e sinto que as pessoas estão literalmente numa escuridão, levanto o mapa e vejo o que está incomodando, o que dói mais. Dificilmente faço previsões, indico tendências. E por isso nada cobro. É um presente.

Na minha caminhada contatando com astrólogos ditos "medalhões", já me disseram muitas bobagens. E meu Saturno, cuidadoso ao extremo, acha melhor não dizer nada em vez de abobrinhas. Sinto uma responsabilidade tão grande em fazer o mapa astral de uma pessoa, que muitas vezes recuso dizendo estar sem tempo. Não falar ou como e de que maneira abordar um assunto delicado, prefiro dizer que estou sem tempo.