sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Abençoados os mansos de espírito

Porque deles será o reino dos céus, disse o mestre Jesus. Está na Bíblia, se é que se pode ter como livro de referência. Com o perdão da discordância, Jesus quando dizem que viveu em Jerusalém, não era exatamente um manso de espírito, pelo contrário, era um agitador, contraventor das normas do governo e se dizia o messias. Os governantes da época o tinham como agitador, tanto que o mandaram crucificar. Como na época não existia a imprensa nem jornalistas da Globo, ficou-se sabendo que ele foi crucificado, morto e sepultado, ressuscitando alguns dias depois, subindo aos céus, de volta a seu Pai. Morreu para nos salvar, Salvar de quê, com o perdão da blasfêmia. Salvar de nós mesmos? Redimiu nossos pecados, os mesmos que até hoje permanecem exatamente iguais, alguns muito piores?

Desculpe, tenho muitas dúvidas. Aliás, nem sei bem por que discorro sobre isso. Tem relevância? Acho que para mim não. Creio sim que Jesus tenha vivido, aprendido muito na Índia e no Egito, quando a Bíblia cala a respeito desses anos de sua vida. Tornou-se um mago, aprendeu os segredos da Natureza e amou Madalena. Por que não? Era um homem, não um eunuco! Creio que teve filhos e este fato em nada diminui minha crença em sua santidade. Se ressuscitou, pouco importa. O mais importante é que viveu e nos deixou seu legado pelo amor ao próximo. Isso basta. Não precisa santinho nem missa nem o papa nem o vaticano nem a hóstia.

Por que toda aquela parafernália que a Igreja fez em torno do livro de Dan Brown, O Código da Vinci? E me dê licença que vou além: quem foi crucificada, morta e sepultada foi Maria Madalena, que depois ressuscitou, por ser a principal seguidora de seu marido. Mulheres são crucificadas até hoje e ninguém diz nada.
Passamos a vida pendurada na cruz

Nenhum comentário:

Postar um comentário