É como me defino em minha página no orkut. Garanto que poucos sabem o que é isso. Abikum. Gente que nasceu "pronta" no candomblé. Só no candomblé, porque em umbanda ou nação africana ou batuque aqui do sul, poucos sabem de abikum.
Faz mais ou menos um mês que descobri isso. Esta palavrinha mágica era a peça do quebra-cabeça mal-sucedido nas minhas investidas na religião dos orixás. Entrei e saí de casas de religião inúmeras vezes, sem nunca me encontrar, dar certo. De um ano pra cá, desisti!
Quem nasce abikum não precisa levar sangue na cabeça, não precisa e não pode! Ninguém pode tocá-lo! E se isso acontecer, pode enlouquecer. No hospício pode ter muitos assim... felizmente nunca fui parar num local desses, mas já fiz coisas piores. E delas não me sinto lisongeada.
Pois é, abikum é minha palavra mágica, a chave que abriu uma porta pela qual queria entrar mas tinha medo. Agora abri a porta. Resta saber quando terei coragem de ultrapassar e ver o que tem do outro lado. Uma outra hora posto aqui minha pesquisa sobre este tema.
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