Foi assim que aconteceu, sem mais nem menos, depois do almoço, no meio do restaurante da empresa em que trabalhávamos. Eu não tinha noção porque havia dito aquilo, nem tinha intimidade com ele. A gente só conversava vez em quando. Na maioria das vezes tinha raiva dele e não sabia por que... Esta é a história da busca da alma gêmea. Ele era casado, eu divorciada. Usando saia rodada, estilo indiano, me aproximei dele, como se um imã estivesse me puxando e fiz aquela pergunta:
- Quantos pares de meia eu ponho na sacola?
Naturalmnte, não era eu mesma que estava falando. Não tinha controle nenhum dessa situação.
Atrapalhávamos a passagem das pessoas entrando ou saindo do restaurante. Ele ficou me olhando sem entender, mas respondeu sorrindo:
-Ah bota umas três ou quatro...
Um encontro inusitado sempre é indicativo da alma gêmea, mas ninguém tem consciência disso, pensa que se trata de mais uma atração física.
Vou contar esta história. Aguarde.
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