quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Nossa morte admirável e surpreendente

Vivemos como se fosse para sempre


Quem se lembra que vai morrer um dia? Poucos, muito poucos. Quem se lembra que pode cair agora em sua cabeça um pedaço de concreto, levar um tiro perdido, ser atropelado enquanto faz compras para o Natal, ou se casa no próximo mês, ou pari seu primeiro filho que também pode levar à morte? Quem se lembra disso?


Por tudo isso o homem passeando aqui neste plano, neste planeta de expiação, vive nababescamente, como se fosse viver para sempre. Trabalha como doido para adquirir certo conforto ou status social, briga com meio mundo para defender suas idéias ou ideais, lê, estuda se aprimora, defende tese, faz mestrado, compra o carro do ano, tem sonhos de consumo e  adora posar em colunas sociais e gastar meia fortuna em roupas e sapatos de grife nos shoppings. 

Rouba, mata, persegue, tudo para viver a vida! Esquece que vai morrer! Pensa que viverá eternamente ou levará junto de si no caixão seus pertences ou fortuna. Não levará nada, apenas seu corpo e sua consciência.

A morte caminha conosco, e num instante, tudo pode desaparecer, inclusive você.

Viva a vida como aprendizado para uma boa morte. Apenas isso é importante. 

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