Berro virtual e visceral
Nós, os comuns dos mortais, gente de povo, gente humilde, sem poder, sem acesso ao poder, público ou privado, sem ser amigo do editor do jornal mais influente da cidade, do país, sem conhecido nenhum na política de seu país ou de seu município, enfim, alguém que tem uma mala cheia de cacarecos emocionais pra carregar, sem destino, sem saber que fim dar a seus ossos e destroços, pode agora, finalmente, em seu blog particular, dar voz a sua dor, a suas frustrações e sofrimento.
Seu blog pode ser seu caldeirão de transmutação dos cacarecos em jóias de significado interior; pode ser seu tanque para lavar a roupa suja, as limpas também, e pode ser seu instrumento do berro, do grito primal, daquelas coisas presas em sua garganta.
Coisas que se não direcionadas e ou sublimadas podem se transformar em doenças terríveis. Sei que nasci com a veia literária ou jornalística (uma casa 3 com 3 planetas e mais roda da fortuna). Casa três do mapa natal nos diz como e de que maneira nos comunicamos, entre outras coisas. Pelo menos eu tenho esta sorte. Despejo aqui escrevendo o que vai na alma, no coração, no espírito. Berrar faz bem à saúde!
Meu grito é visceral, vem da minha garganta, das entranhas direto para este espaço virtual. Seria como berrar por um fio...
Não sei explicar como é um espaço virtual como este. É mais ou menos como tentar entender a curvatura do universo. Mas berrar aqui é eficaz. Experimente. |
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