segunda-feira, 27 de junho de 2011

A primeira visão



Ou alguma coisa parecida. Não sei realmente do que se tratou, provavelmente, tive uma experiência extracorpórea, ou seja, dormi e saí do corpo. Quando acordei, estava sem poder me mexer, o que caracteriza esta experiência. Somente os olhos abertos perscrutando meu quarto. Estava impressionada. Medo não.

Foi durante um sono da tarde, fim de semana. Em algum dia de 92 ou 93. Passava pela experiência difícil do divórcio, estudava astrologia na Grande Fraternidade Universal. Morava quase em frente ao local. Em meu interior, além do medo que a situação evoca, sentía-me confusa e sem saber o que esperar de minha vida dali para frente. Nesta situação, é comum ficar sem chão.

Depois de um casamento que durou 14 anos, onde tinha uma casa confortável (apesar de assombrada), uma vida estruturada e social movimentada, vi-me sozinha, sem ninguém, sem amigos, passando todos os fins de semana sozinha. Então, nesta solidão e tristeza, resolvi descansar após o almoço de sábado.

CAVALEIRO

Vi com os olhos da alma ou de meu corpo etéreo, alguns metros distante de mim, um homem usando chapéu, montado em seu cavalo. Olhando de longe não parecia um gaúcho nem tropeiro. No entanto, era um cavaleiro movimentando um laço. O cenário era um descampado amplo, sem montanhas ou vegetação. Estava cavalgando num campo  de trigo, ou algum tipo de plantação dourada. Então acenei e gritei:

- I'm here!

Isso mesmo, gritei noutra língua! Eu mesma me surpreendi falando inglês. "Ué, por que será que falo inglês com o cavaleiro?", pensei. E o cavaleiro, sem me ver ou ouvir, foi embora.

Cavaleiro no campo de trigo

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