quinta-feira, 17 de julho de 2014

A guerreira solitária de um exército invisível

A ilha Lewis, provável berço de meus antepassados, fica no noroeste da Inglaterra. Venho de lá.
A gente sabe que a vida não é justa e que ninguém escapa de sua missão e lenda individual. Eu sei. Nasci onde estou, no sul do Brasil, mas trago vivo dentro de minha alma e coração lembranças muito vivas dessa terra longínqua. Não reencarnei aqui por acaso, devo ter alguma coisa a resgatar, um karma a cumprir.


Como Saturno passa em trânsito pela minha casa 4 do mapa natal, o que não está sendo fácil. E o regente Marte dessa mesma casa em Escorpião está há alguns anos sofrendo atrocidades de todo o tipo por conta do trânsito de Plutão com esse planeta Marte, posso supor que resgato situações, vivências e experiências que beiram a uma guerra de uma mulher só. 

Descendo de um povo guerreiro. Sou guerreira, até porque tenho Plutão em Leão na casa um, da personalidade. Identifico-me com gente de Áries o tempo todo. Tolerância zero, paciência nenhuma!

Mas acredito ser inútil essas experiências que um provável deus punidor e perverso me impõe, já que meu povo guerreiro lutava com exército, muita coragem e determinação. Não é justo travar essa batalha contando comigo mesma e a justiça, seja ela divina ou humana.

Seria o deus aprendido na igreja um ente assim tão perverso... Parece que sim.

Minha arma é uma caneta e esse teclado.

- Senhor do Tempo, preciso de armas de verdade! Enquanto não as recebo via sedex, faço o que posso amparada pela minha linhagem Lewis, meus antepassados, todos invisíveis, mas presentes a cada momento em que os invoco pedindo proteção e orientação. 

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