Hoje, algumas horas mais tarde, no Rio de Janeiro. Não tenho bola de cristal, não tenho os gráficos natais de nenhum dos dois participantes, portanto, o que aqui posto é algo intuitivo e minha opinião pessoal. Algumas pessoas em busca de resultados dessa disputa tem me acessado, o que me deixa envaidecida. Lamento não ter o escore.
Volto a afirmar que esse campeonato, apesar de quase nada saber de futebol, sagrou-se como a copa do espanto, tamanhas surpresas trouxe. De tudo o que pude acompanhar pela mídia apenas constatei que a seleção do Brasil, por motivos escancarados, outros misteriosos, não venceria. Lamento pelo técnico Felipão, amargando um trânsito de Saturno pelo seu signo solar Escorpião. E pelas constatações de astrólogos experientes que o país nunca, NUNCA venceu uma copa do mundo quando Marte transitava por Libra, como agora, de novo... Lamento o submundo que rola nos porões dos organizadores de futebol e da mídia manipuladora incluída nisso, do quanto dinheiro escorre pela sarjeta imunda da ambição humana. Isso - como brasileira - lamento aqui.
Brasil perdeu, grande coisa! Os protagonistas mantém seu status quo; o Felipão vai descansar no Caribe em alto estilo; a festa do povo que nada sabe e nem quer saber segue com a cervejada, os tambores num arremedo de carnaval fora de época. Ponto.
A copa do mundo não é assim tão essencial, importante, vital, coisa de disputa de egos. Apenas um torneio que se repete a cada quatro anos. Só. Ponto. Deveria, sim, deveria ser um congraçamento entre as nações, não um passeio pelos corredores da máfia do futebol mesclada com uma política suja e exaurida. Ponto.
Pouco me importa o vencedor da pesada taça de ouro num clima de show business no palco feito de grama pisoteada. Pisoteado está o povo brasileiro, último no ranking para presidir evento desse porte gigantesco.
Tanto a Argentina como a Alemanha podem vencer. Na minha escala de valores, a linda Argentina que quero palmilhar um dia, tem as cidades mais lindas do mundo. Tem Ushuaia que amo, tem tango e alfajores, povo culto, Bariloche... Alemanha tem um povo guerreiro e uma política organizada e confiável, tem descendentes germânicos que para cá trouxeram o que de melhor possuíam, sua cultura, tradições e vontade de trabalhar. Ambos merecem vencer porque já são vencedores.
Só que a Holanda em seu terceiro lugar, para meu espanto, deveria disputar essa final. Parabéns! O grande vencedor dessa copa do espanto para mim é a Holanda, a laranja mecânica que tem um coração e educação.
Hermanos argentinos, a copa vai ficar empoeirada numa prateleira. Aproveitem Ushuaia! |
Que copa que nada! Em pouco tempo estará esquecida no armário. Quem tem um castelo lindo como esse não precisa de troféus! |
Nenhum comentário:
Postar um comentário