sábado, 12 de julho de 2014

Final da Copa do Mundo

Hoje, algumas horas mais tarde, no Rio de Janeiro. Não tenho bola de cristal, não tenho os gráficos natais de nenhum dos dois participantes, portanto, o que aqui posto é algo intuitivo e minha opinião pessoal. Algumas pessoas em busca de resultados dessa disputa tem me acessado, o que me deixa envaidecida. Lamento não ter o escore. 

Volto a afirmar que esse campeonato, apesar de quase nada saber de futebol, sagrou-se como a copa do espanto, tamanhas surpresas trouxe. De tudo o que pude acompanhar pela mídia apenas constatei que a seleção do Brasil, por motivos escancarados, outros misteriosos, não venceria. Lamento pelo técnico Felipão, amargando um trânsito de Saturno pelo seu signo solar Escorpião. E pelas constatações de astrólogos experientes que o país nunca, NUNCA venceu uma copa do mundo quando Marte transitava por Libra, como agora, de novo... Lamento o submundo que rola nos porões dos organizadores de futebol e da mídia manipuladora incluída nisso, do quanto dinheiro escorre pela sarjeta imunda da ambição humana. Isso - como brasileira - lamento aqui.

Brasil perdeu, grande coisa! Os protagonistas mantém seu status quo; o Felipão vai descansar no Caribe em alto estilo; a festa do povo que nada sabe e nem quer saber segue com a cervejada, os tambores num arremedo de carnaval fora de época. Ponto.

A copa do mundo não é assim tão essencial, importante, vital, coisa de disputa de egos. Apenas um torneio que se repete a cada quatro anos. Só. Ponto. Deveria, sim, deveria ser um congraçamento entre as nações, não um passeio pelos corredores da máfia do futebol mesclada com uma política suja e exaurida. Ponto.

Pouco me importa o vencedor da pesada taça de ouro num clima de show business no palco feito de grama pisoteada. Pisoteado está o povo brasileiro, último no ranking para presidir evento desse porte gigantesco.

Tanto a Argentina como a Alemanha podem vencer. Na minha escala de valores, a linda Argentina que quero palmilhar um dia, tem as cidades mais lindas do mundo. Tem Ushuaia que amo, tem tango e alfajores, povo culto, Bariloche... Alemanha tem um povo guerreiro e uma política organizada e confiável, tem descendentes germânicos que para cá trouxeram o que de melhor possuíam, sua cultura, tradições e vontade de trabalhar. Ambos merecem vencer porque já são vencedores.

Só que a Holanda em seu terceiro lugar, para meu espanto, deveria disputar essa final. Parabéns! O grande vencedor dessa copa do espanto para mim é a Holanda, a laranja mecânica que tem um coração e educação.  
Hermanos argentinos, a copa vai ficar empoeirada numa prateleira. Aproveitem Ushuaia!

Que copa que nada! Em pouco tempo estará esquecida no armário. Quem tem um castelo lindo como esse não precisa de troféus!

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