Em tempos de profundas e radicais mudanças de orientação de vida, segundo ainda o trânsito devastador de Plutão sobre meu Marte em Capricórnio de braço dado com Quíron, o centauro ferido, chego a um ponto que nada mais tenho que me prenda ou entusiasme aqui nesse país de faz de conta que é sério. Longe, muito longe de ser sério e de ter conserto ou cura. Não tenha a ilusão de que a urna eletrônica vá mudar alguma coisa; a começar pela geringonça manipulada pelos que tem mais dinheiro. Note, nenhum país que se respeite, tenha seriedade ou dignidade admite usar essa máquina de ganhar eleições na marra.
O Brasil não tem cura. Não tenha ilusões. Então tenho uma porta entreaberta para me libertar desse arremedo de nação que foi acordada e depois foi dormir de novo em seu berço fedorento. Chega.
O trânsito de Plutão para meu Marte natal - que rege minha casa 4 em Escorpião - convida-me a não só vender a casa e sair para um lugar onde exista privacidade e respeito, onde não me denunciem para a Brigada Militar como delinquente, moleque que quebra guaritas e risca carros alheios.
Morar numa pequena cidade onde exista fraternidade e respeito pelos cidadão, onde não me vejam como uma bruxa do mal, uma mulher diferente, porque diferente é ser normal, não o contrário. O lado do avesso é o lado certo.
Pro lugar que quero ir morar não tem funk, pagode e churrascada no domingo; não tem lepo-lepo. As casas não tem altos muros com arame farpado, alarme vagabundo e cercas elétricas que ferem pássaros, matam gatos e são totalmente incompatíveis com árvores, flores e arbustos. Sempre priorizo a vida e a natureza.
Adeus, Brasil! Nem vou sentir saudade desse inferno, muito menos desse condomínio em que vivo!
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