domingo, 24 de julho de 2011

Para quem não aprecia a realidade e prefere o mundo de Netuno

O mundo do era uma vez uma princesa e um sapo. A princesa tinha mau hálito e celulite; o sapo era gay. Um ogro insistiu em realizar o casamento na beira do pântano. As alianças era de ouro 12 quilates ou enferrujavam. A princesa usava um vestido remendado, o sapo uma casaca que roubou do grilo falante. O ogro cheirava cocaína. Sua esposa o crak. Ambos fugiam da polícia montada; os guerreiros eram covardes; o castelo da princesa tinha cupim e o dragão era fracote.

O ogros convidaram todos da aldeia próxima do penhasco cheio de favelas. O sapo gay ainda não sabia o que vestir, mas, para agradar a princesa fantasiou-se de homem. O casamento foi realizado sem pompas e nem brilhos, muito menos da lua eclipsada. Casaram com a lua fora de curso.

Após o beijo dos noivos, tudo continuou igual, apenas um dente da princesa amoleceu e caiu, tendo sido como mau agouro.

Os recém casados foram morar no pântano, no oco de uma árvore centenária. Em seguida vieram os filhos: cara de sapos corpo de princesa gordinha. Os ogros acabaram fugindo da policia e o estranho casal entrou  na fila do SUS para um tratamento de fertilidade. Deprimida, a princesa ficou sozinha, pois seu marido conseguiu na Europa mudar de sexo.

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