sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Candomblé e Nação Africana: preconceito no Brasil

Nosso país está sendo invadido pela igrejas da assembléia de Deus, quadrangular e outras. Há uma guerra surda, por baixo dos panos contra as religiões afro. Nos cultos, vejo na televisão tirarem os exus, orixás - denominados "encostos" dos presentes. Tiram na porrada, aos berros, na violência, como se estivessem possuídos por algo maligno, como eles mesmos se atrevem a chamar. Não seguiu a Bíblia e seus preceitos e preconceitos, "são do diabo". E o dízimo dos incautos enchem seus bolsos de dinheiro. Os outros que seguem um caminho diferente, são pecadores. Esse é um retrato do Brasil.

A religião antiga que veio da África com os escravos está condenada. Fora os expulsadores dos demônios, tem também as críticas e os ferrenhos ignorantes contra o sacrifício animal em seus antigos rituais. 

"Ai que horror, degolam galinhas, bodes, cabras": só pode ser religião do mal! Afirmam os anti-africanistas. Do mesmo modo, estes são os mesmos que dizem que as religiões afro são dos negros e pobres: mais um preconceito. Ora, estudem um pouco das religiões dos maias, incas, astecas ou mesmo dos índios brasileiros ou norte-americanos.Há relatos de sacrifícios até na Bíblia. Uma lufada antropológica e de cultura geral para expandir suas mentes estreitas.

Existem sacrifícios animais por todo o globo: nos Andes, porquinhos-da-índia, lhamas, porcos na Ásia e por aí vai. Mas não, no Brasil repudiam estes sacrifícios apenas das religiões da Mãe África.

Não se esqueçam dos sacrifícios de virgens e crianças nas religiões maias, incas. Estes são aceitáveis? Ou somente nossos negros pobres são ignorantes para degolar uma galinha para salvar uma pessoa de uma doença, de uma demanda, de um feitiço?

Menino boliviano olha a lhama degolada em ritual
Então segue aqui o preconceito contra negros e pobres. 

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