Ao escrever agora mesmo sobre o artigo A Porta, lamentando que Deus esqueceu de mim, lembrei do artigo escrito em fevereiro chamado "Divagando na estrada feita de gel", sobre um sonho muito significativo em que uma porta aberta está a minha espera: do outro lado, a escuridão. Então Deus me abriu uma porta sim, em outra dimensão! Perdoe-me, havia esquecido. Só que precisei ter coragem para deslizar para o desconhecido. É por onde caminho.
Veja um pedacinho deste texto de fevereiro.
Olhei à direita, um homem desconhecido tocando piano, tipo dedilhando, brincando. Recostado no piano, reconheci meu tio bruxo (ele já havia morrido). Deslizando me aproximei dele e beijei sua mão, como que pedindo seu consentimento para seguir meu deslizamento. Ele sorriu dando permissão. Então deslizei atravessando o salão. Na minha frente uma porta aberta. Parei. Do outro lado: total escuridão. Não fiquei com medo e entrei.
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